
Nos últimos dias, dois casos de perda gestacional tardia foram noticiados. Na segunda-feira (12), a atriz Micheli Machado e o marido, Robson Nunes, anunciaram a morte da filha que esperavam. No mesmo dia, a jornalista Tati Machado e seu marido, o escritor e diretor Bruno Monteiro, também informaram à imprensa sobre a perda de seu bebê. Diante dos casos que entristeceram o pública, a obstetra e ginecologista, Dra. Larissa Cassiano publicou um vídeo abordando questões sobre causas, prevenção e o luto enfrentado por famílias que passam pela morte intrauterina nesta fase da gestação.
O comunicado de Michelle Machado, que estava na reta final da gestação, afirma que a atriz notou que algo estava errado quando parou de sentir os movimentos do bebê. Já as causas que levaram à perda gestacional de Tati Machado, com 33 semanas, ainda estão sob investigação. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a Dra. Larissa Cassiano destacou que, no Brasil, a cada mil nascimentos, “11 a 15 bebês morrem ainda dentro da barriga da mãe no terceiro trimestre”. Entre as causas mais comuns, citou pressão alta, diabetes descompensado, trombofilias, infecções, restrição de crescimento fetal, alterações genéticas e complicações na placenta ou cordão umbilical.
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A especialista ressalta que no geral, “Muitos desses casos poderiam ser evitados com um bom acompanhamento pré-natal, ultrassom com Doppler, avaliação do líquido amniótico e exames genéticos“, afirmou. A médica também destacou a importância de observar os movimentos do bebê e reforçou que o pré-natal é “o que mais reduz a possibilidade de que isso aconteça”.
Casos públicos
Na segunda-feira (12), Micheli Machado, 44, e o marido, Robson Nunes, anunciaram a morte da filha que esperavam. A atriz, que já é mãe de Morena, 13, estava na reta final da gestação quando percebeu a ausência de movimentos do bebê. Exames confirmaram a falta de batimentos cardíacos, e ela passou por uma cesárea de emergência no dia 10.
Já a apresentadora Tati Machado, grávida de 33 semanas, perdeu o bebê no último dia 12 após notar a parada de movimentos. Ela foi submetida ao trabalho de parto e, segundo sua assessoria, a causa ainda está sob investigação.
Em sua publicação, Larissa Cassiano enviou um abraço “a todos que passaram por isso” e reforçou a necessidade de falar sobre o tema: “Nem sempre a gestação termina como sonhamos — e histórias recentes nos lembram disso com dor e empatia.”
Enquanto Micheli se recupera em casa ao lado da família, Tati permanece sob cuidados médicos. Os casos reforçam a importância do acompanhamento especializado e do acolhimento às famílias em luto.
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