Mundo Negro

“O Jabuti nunca foi tão preto”: Jeremias ganha prêmio Jabuti em uma noite que homenageou Conceição Evaristo

O Prêmio Jabuti é o maior prêmio literário do Brasil e esse ano, a cerimônia realizada no último dia 28,  teve uma forte presença negra, coisa que não acontecia nas edições anteriores.

A escritora Conceição Evaristo foi a grande homenageada da noite, por conta da sua importante contribuição para literatura brasileira. O evento foi apresentando por Lázaro Ramos.

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Graphic MSP Jeremias – Pele, escrita por Rafael Calça e desenhada por Jefferson Costa, com edição de Sidney Gusman (da Mauricio de Sousa Produções) levou o Prêmio Jabuti, na categoria Quadrinhos.

“Conceição Evaristo, como homenageada. Lázaro Ramos como mestre de cerimônias. Jeremias como melhor história em quadrinhos. O Jabuti nunca foi tão preto como em 2019. Tremi”, disse Jefferson Costa, ao explicar a emoção da conquista.

Rafael Calça também estava exultante. “Que honra o Prêmio Jabuti ter prestigiado a história de um menino negro descobrindo o mundo e sua força interior. Este é um mundo novo, no qual as ideias velhas serão abandonadas. Começando pelo Bairro do Limoeiro, onde a infância e o amor inspiraram e inspirarão crianças do Brasil e do mundo afora”, declarou.

O editor Sidney Gusman relatou outro aspecto da importância da premiação: “É o primeiro Jabuti da História da Mauricio de Sousa Produções, e mostra o quanto representatividade importa. Jeremias – Pele ajudou a mudar nossa empresa por dentro, e torço demais para que ela chegue às escolas de todo o Brasil”.

Muito do que Jeremias e seus pais vivem em Pele veio das experiências pessoais de Rafael e Jefferson, o que torna a obra ainda mais especial. O belíssimo e emocionado texto da quarta capa é assinado pelo rapper Emicida.

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