A Inteligência Artificial (IA) está transformando profundamente o setor da moda, desde a criação de produtos até o marketing e vendas. Para muitas marcas, a tecnologia tem se mostrado uma ferramenta indispensável, proporcionando novos métodos de produção e aumentando a eficiência em diversas etapas do processo criativo e comercial.
Em um setor que valoriza tanto a inovação quanto a tradição, a IA vem se estabelecendo como uma aliada poderosa. Grandes marcas, como Gucci e Dior, têm investido em tecnologias avançadas para aprimorar suas coleções e oferecer novas experiências aos consumidores. Ferramentas como Pareto, MidJourney e The Fabricant permitem que designers experimentem novas ideias, criando roupas digitais e aprimorando a estética de suas coleções.
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Gabriel Massan, artista carioca radicado em Berlim, é um dos nomes que se destaca ao utilizar a IA para explorar novas formas de expressão artística no mundo da moda. Em colaboração com estilistas como Lucas Leão, com quem desenvolveu estampas utilizando recursos digitais para as peças da coleção que estreou no São Paulo Fashion Week, Massan vem desenvolvendo esculturas digitais, realidade virtual e hologramas que desafiam os limites do que conhecemos como moda. Seu trabalho, que mistura arte, tecnologia e moda, já foi exibido em locais como Viena, Londres e agora, pela primeira vez, no Brasil.
A exposição “Terceiro Mundo – a dimensão descoberta”, de Gabriel Massan, marca a estreia do artista carioca na Pinacoteca de São Paulo, que estreia no dia 31 de agosto, trazendo ao Brasil parte das criações que já conquistaram a atenção internacional, inclusive da Rainha do Pop, Madonna, que incorporou as esculturas digitais e conceitos artísticos de Massan em suas produções visuais e apresentações
Entretanto, a adoção da IA na moda não vem sem desafios. Questões éticas, como direitos autorais e privacidade de dados, estão no centro dos debates sobre o uso dessas tecnologias. Além disso, há preocupações sobre o impacto da IA no emprego dentro da indústria. Especialistas alertam que, embora a IA possa automatizar tarefas e aumentar a eficiência, ela não deve substituir a criatividade e o olhar crítico dos profissionais humanos.
Esse conteúdo é fruto de uma parceria entre Mundo Negro e Instituto C&A.
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