Junho é o mês do Orgulho LGBTQIA+, mais do que nunca é importante entender as nuances e questões que permeiam a vida de pessoas negras que pertencem a sigla e o cinema pode contribuir para levantar o debate, difundir conhecimento e provocar inquietações. Neste contexto, separei 8 obras que abordam algumas dessas vivências:
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Moonlight (2017)
Indicado a oito categorias no Oscar, levando três (Entre elas a categoria melhor filme), além de ser o filme LGBT mais bem avaliado na história do site especializado norte-americano metacritic; discute questões importantes como a homossexualidade, masculinidade tóxica e a violência num ambiente negro e periférico.
Pose (2018)
A série retrata Nova York no final da década de 1980 e a cultura dos Ballrooms. Na trama, a transexual Blanca Evangelista abriga jovens LGBT que foram expulsos de suas casas numa época marcada pela ascensão dos bailes. O elenco da série é majoritariamente composto por mulheres trans e homens gays negros, e também aborda questões como hiv, discriminação, racismo e transfobia.
Rafiki (2018)
Kena e Ziki são grandes amigas e, embora suas famílias sejam rivais políticas, as duas continuaram juntas ao longo dos anos. A relação de amizade transforma-se em um romance que afeta a rotina da comunidade conservadora em que vivem. O filme acumula alguns feitos e curiosidades importantes, foi o primeiro longa queniano a ser exibido no Festival de Cannes com direção e roteiro assinadas por Wanuri Kahiu, a produção também foi banida no Quênia onde a homossexualidade é proibida.
Bixa Travesty (2019)
Bixa Travesty é um filme brasileiro de 2018 dirigido e escrito por Claudia Priscilla e Kiko Goifman. O Doc Relata a vivência da cantora e ativista transexual Linn da Quebrada, venceu o Teddy Award de melhor documentário LGBT e a categoria “Melhor filme pelo júri Popular” no Festival de Cinema de Brasília.
Sócrates (2018)
Filme nacional vencedor na categoria “Diretor Revelação” do Independent Spirit Awards. Na trama, Sócrates precisa fazer de tudo para sobreviver após a morte de sua mãe, numa realidade difícil e agravada por sua homossexualidade. O filme foi produzido por Fernando Meirelles e alunos do Instituto Querô na Baixada Santista. O filme também foi indicado ao GLAAD Media Awards (premiação que reconhece e celebra representações inclusivas da comunidade LGBT) na categoria “Outstanding Film”.
Pariah (2011)
Pariah é a história de Alike, uma garota de 17 anos que vive no Brooklyn, em conflito com sua identidade sexual e auto-estima. Além de lésbicas negras como protagonistas discute questões como a imposição de feminilidade e conflitos familiares.
A Morte e Vida de Marsha P. Johnson (2017)
Enquanto enfrenta a onda de violência contra mulheres trans,a ativista Victoria Cruz investiga a morte de sua amiga Marsha P. Johnson,em 1992. Marsha foi uma ativista trans e criadora do grupo Street Transvestites Action Revolutionaries.
Heart Beats Loud (2018)
Frank Fisher, um ex-músico que perdeu a mulher em um acidente, é dono de uma loja de vinil falida chamada Red Hook Records, em Brooklyn, Nova York. Sam, sua filha, está prestes a partir para a Costa Oeste para estudar pré-medicina no final do verão. Apesar do desejo de Sam de estudar e passar um tempo com sua namorada, Rose, Frank incessantemente pede-lhe para tocar música com ele.
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