Com diversas representações de Jesus, a Estação Primeira de Mangueira deu um show na avenida.
A escola com o enredo “A verdade vos fará livre” falou sobre hipocrisia e intolerância e teve representação de Jesus Cristo negro, indígena, mulher e LGBT.
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Na ala “Bandido bom é bandido morto” havia um Jesus negro, de cabelo loiro, crucificado com buracos de tiro pelo seu corpo.
E no enredo questiona “Mas será que todo povo entendeu o meu recado?Porque de novo cravejaram o meu corpo”
E não para por aí, Evelyn Bastos a rainha da mangueira nos apresentou Jesus como mulher, melhor ainda, como mulher negra.
E na entrevista para TV ela soltou: “Se fossemos ensinados desde pequenos que Jesus poderia ser uma mulher, será que estaríamos no topo do feminicídio?”
No desfile da Mangueira teve críticas ao racismo, que recusa a imagem de um Jesus preto, a homofobia, a violência nas periferias e o genocídio da população negra no Brasil.