Da redação,
Após seu disco de estreia, autorretrato , elogiado pela crítica e nomeado como um dos melhores trabalhos de 2014, o multitarefa Nego E, apresenta-nos o Oceano, renovando e reafirmando seus posicionamentos e maturidades, pessoais e musicais. Questionando ainda mais o racismo presente em nossa sociedade e buscando ocupar todos os espaços em que permeia.
Notícias Relacionadas
“Razões Africanas”: documentário sobre influências da diáspora africana no jongo, blues e rumba estreia em novembro
Canal Brasil celebra Mês da Consciência Negra com estreia de longas, documentários e entrevistas exclusivas
‘Do morro pro asfalto, da quebrada p ro centro’, com Rincon Sapiência, navegando por águas que misturam a urbanidade com o íntimo de Nego E, como em ‘ Homem Ao Mar’, com participação de Hanifah, traz reflexões e influências diversificadas, que partem da conversa de um adulto com sua criança interior dentro da sonoridade delicada entre as cordas de um violão e sopros em gaitas em ‘ H á De Trazer’, para a mensagem de despedida recitada em ‘Âncora’ até ”Lua Negra”, que aponta as mazelas em que a sociedade afro-brasileira enfrenta, mas que traz esperança de novos tempos e mudanças de paradigmas.
Refletindo suas vivências e, o trabalho explora diferentes vertentes da música negra, reforçando desde a moderna trap music às batidas do mia mi bass e funk, como em ‘Metamorfose de Narciso’ e ‘Valsalva’, que traz Jé Santiago e Drik Barbosa mostrando novas influências até se reinventar com o beat de house de ‘Levar Pra Vila’, com as participações de Filiph Neo e DCazz.
Mantendo o tradicional boombap em suas produções, ‘ Labirinto’ demonstra diversos infinitos particulares com as participações de Helibrown, Sadiki e RT Mallone.
“Oceano é um trabalho contemplativo, uma imersão entre minhas maiores alegrias e minhas piores depressões, meu maior e melhor trabalho até agora, buscando sempre ser melhor naquilo que faço, independente do que seja. Segui a risca meu próprio conselho de’ninguém acreditar em mim até eu acreditar em mim’.”
Criando diferentes climas GROU e The Munir assinam a maioria das produções do trabalho, Saile e Robson Heloyn participaram ativamente do processo de criação e também possibilitou aos jovens Egydiio e LR Beats encontrar o experiente e multi-instrumentista Filiph Neo, com as colaborações de Nicolas Carneiro, DJ Faul, Pé Beat e DJ Nyack, todos estiveram imersos durante longas sessões de estúdio, que possibilitaram diversas opções, equilíbrio e pluralidade entre as faixas.
Entre profundos mergulhos em bravos mares e flutuantes descansos em águas cristalinas, Nego E faz um convite à imersão, a sair do raso e do que é confortável aos olhos e ouvidos, navegue, afunde, salve-se, hidrate-se, seja seu próprio Oceano.
Notícias Recentes
“Razões Africanas”: documentário sobre influências da diáspora africana no jongo, blues e rumba estreia em novembro
Canal Brasil celebra Mês da Consciência Negra com estreia de longas, documentários e entrevistas exclusivas