Se você trabalha como trancista, provavelmente vivencia as dificuldades para confeccionar dreads, como sentir dor no pulso e furar o dedo constantemente. Era isso que Esther Gomes, dona do Ateliê Badu Beauty, em São Paulo, enfrentava, até que a sua namorada e sócia, Gabriela Gomes, 35, desenvolveu uma máquina para confecção de dreads, prestes a ser comercializada ao público, com investimento próprio.
“Eu via a dificuldade para Esther poder fazer dreads com agulha. Com isso ela não conseguia dar conta da demanda e também perdia a oportunidade de ganhar mais dinheiro”, diz Gabriela, criadora e desenvolvedora da máquina Fast Locs, sobre a sua invenção, em entrevista ao Mundo Negro.
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Foram dois anos para que a empreendedora chegasse ao resultado desejado. “Não foi fácil. Esse projeto teve início em 2021, que foi a máquina de dreads de madeira. Porém não estava do jeito que eu queria! Com isso continuei errando bastante até fazer dar certo. Mas antes disso, foram muitas noites de sono sem dormir”, relata.
O produto promete entregar “agilidade, praticidade e aumento na cartela de clientes”. Segundo Gabriela, no Ateliê Badu Academy, as estudantes de Esther levam em média 30 a 40 minutos para cada dread sintético. Uma pessoa profissional leva 15 minutos. “Se for com a máquina, dois minutos é o tempo para fazer um dread de tamanho grande”, esclarece.
Além disso, o produto também confecciona dreads de cabelo natural e em diferentes estilos, como: Goddes Faux Locs, Marley Hair e Soft Locs.
A venda dos produtos deve iniciar no final de junho de 2024, diretamente por WhatsApp que ainda será divulgado. Acompanhe as novidades na página do Instagram: @fastlocs.
Segundo a criadora do máquina de dreads, não haverá nenhum tipo de restrição na hora de usar. “É muito prático. Mas vai ter vídeo explicativo [no Instagram] para que não haja dúvida no manuseio”.
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