Mulher agride motorista de Uber após ele recusar entrar na garagem de prédio

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Mulher agride motorista de Uber após ele recusar entrar na garagem de prédio
Fotos: Reprodução

Uma passageira agrediu um motorista de Uber após ele se recusar a entrar na garagem do prédio onde ela mora, no bairro Horto Florestal, em Salvador. O caso ocorreu em 26 de dezembro e foi registrado em vídeo pelo motorista, identificado como Luan Felipe, e veio a público nesta terça-feira, 7 de janeiro, com uma entrevista do Luan e do advogado na TV Aratu.

Após a agressão, a mulher que não teve o nome divulgado, alegou ser a vítima, sem perceber que toda a situação havia sido gravada. Segundo o motorista, a passageira seria médica obstetra e insistiu para que ele entrasse na garagem do edifício, alegando que usava joias e temia ser assaltada. Diante da recusa, a mulher, que estava no banco de trás, tentou interferir na direção do veículo e agrediu o motorista com diversos tapas.

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No vídeo, é possível ouvir a mulher gritando que não sairia do carro até que ele entrasse no estacionamento. “Eu nunca ouvi ninguém dizer isso para mim. Nem Uber, nem táxi”, afirmou ela, exaltada.

Durante a entrevista, Luan relatou o ocorrido. “Ela estava pedindo para que eu entrasse no condomínio dela, e ela relatou que estava com medo de ser assaltada, pois estava cheia de joias. Mas, eu falei que ela não iria ser assaltada naquela via, pois passa muita segurança de moto. Na portaria dela tinha segurança. Ela ficou agressiva com as palavras e gesticulando muito. Então, comecei a filmar. Ela tentou mexer no volante, me deu um tapa no rosto, e ficou me estapeando”.

Em seguida, Luan saiu do veículo e avisou à passageira que estava sendo filmada, informando que iria registrar um boletim de ocorrência. A denúncia foi feita na 6ª Delegacia Territorial, localizada no bairro de Brotas. Luan também entrou em contato com a Uber, que comunicou que a passageira seria bloqueada da plataforma.

Em nota para a imprensa, a Uber confirmou o banimento da passageira na plataforma: “A Uber lamenta o caso e considera inaceitável o uso de violência. A conta da usuária foi banida da plataforma. A empresa conta com um canal de suporte psicológico, desenvolvido em parceria com o MeToo, que foi disponibilizado ao motorista. Além disso, a Uber se coloca à disposição das autoridades competentes para colaborar com a investigação, nos termos da lei.”

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