O plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) julgou constitucional uma lei estadual do Rio Grande do Sul que autoriza o abate de animais em cultos de religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, segundo os ministros, o abate nessas circunstâncias não é feito com crueldade, a carne, geralmente, serve de alimento após o culto e é preciso assegurar a liberdade religiosa.

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O julgamento começou em agosto de 2018, foi suspenso por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes e voltou na quinta passada, 28, quando foi concluído com unanimidade dos votos.

Após a publicação da decisão, as redes sociais se tornaram a plataforma de discussões polêmicas e racistas sobre a questão. A que mais se destacou foi da ativista Luisa Mell, que mentiu ao dizer que animais domésticos como cachorros e gatos, seriam vítimas de sacrifício religioso, algo que não acontece nas religiões afro.

O MAV, Movimento Afro Vegano usou seu Instagram para se posicionar sobre a questão, afinal, veganos são contra a morte de animais. Porém, felizmente, o lado ancestral/político falou mais alto.

“Como veganos, claro que somos contra qualquer sacrifício animal. Mas, nesse caso, também como ativistas do movimento negro, sabemos que a problemática vai além do sacrifício.”

Confira a nota na íntegra:

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