O carnaval chuvoso de São Paulo, fez com que o estudante de odontologia Luccas Mattheus e seus amigos procurassem um lugar seco para comer algo e passar o tempo. O grupo estava na região da República, centro da cidade, quando encontraram um restaurante onde planejavam comer um salgado até a chuva passar. O local era o restaurante Esquina da Praça que proibiu o acesso dos jovens dentro do estabelecimento.
O grupo ao perceber o flagrante de racismo pegou o celular para expor a situação e acabam fazem um registro onde o suposto dono do restaurante autoriza a entrada de uma mulher dizendo: “Pode entrar mulher branca, sua entrada está liberada”.
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Logo em seguida os rapazes negros são agredidos com cadeiras e pedaços de pau pelos funcionários com a intenção de parar a filmagem e nesse momento Luccas cai no chão:
“Durante a correria eu acabo caindo, e sou massacrado por no mínimo 5 seguranças, com chutes e uma paulada na cabeça. Após isso conseguimos ajuda no centro de acolhimento da prefeitura e nos postos médicos montados para o Carnaval. Muito doloroso ter que relatar todo esse fato, mas não podemos deixar RACISTAS IMPUNES”, explicou o futuro dentista em sua conta no Instagram.
O advogado criminalista Flávio Campos comentou o episódio. “O caso está sendo levado às autoridades e cabe a nós fazermos algo para que esse estabelecimento tome uma providência justa contra esse racista que aparece no vídeo e seus capatazes, lamentavelmente comprometidos com o racismo, discriminação e preconceito de seu chefe. Se ele for o dono, que seja punido para nunca mais tratar as pessoas como deveria ser tratado”, explicou Campos.
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