Michelle Obama, a ex primeira-dama dos Estados Unidos, falou sobre seu pai Fraser Robinson III e o poder que um homem negro tem sobre os filhos, durante a participação no bate-papo “REVOLT x Michelle Obama: A Conversa Entre Gerações“, junto com as cantoras H.E.R e Kelly Rowland, a supermodelo Winnie Harlow, a empresária Tina Knowles-Lawson e a radialista Angie Martinez.
“Quando penso no que meu pai, como um homem negro com esclerose múltipla, poderia ter feito – ele nunca poderia ter trabalhado um dia em sua vida, poderia ter recebido benefícios, poderia ter sucumbido à doença e ficar deprimido com isso, mas ele não o fez”, lembra a ex-primeira dama.
Notícias Relacionadas
Crianças autistas negras são 2,6 vezes mais propensas a receber diagnósticos errados antes do TEA
7 em cada 10 meninos negros querem aprender como tratar meninas e mulheres com respeito, diz pesquisa
“Ele nunca sentiu pena de si mesmo, nunca esperou que os outros fizessem por ele, e apenas o simples ato de ele se levantar todos os dias e ir trabalhar era uma declaração de que ficaria comigo todos os dias da minha vida”, diz aos prantos.
“Não há um dia que eu não pense nas lições que ele nos ensinou e como ele não está aqui para ver nada disso, e muito disso é por causa dele”, acrescenta. “Esse é o poder do que um homem negro da classe trabalhadora pode fazer no mundo, e é por isso que não quero que nenhum homem negro aqui pense que não tem algo a oferecer a seus filhos”.
“O que meu pai fez foi além de dinheiro, título, influência. Eu trocaria tudo pelo que meu pai nos forneceu naquele pequeno apartamento na 74th e Euclid”, termina ainda emocionada com as lembranças.
Segundo a revista People, Fraser trabalhava em bombas na usina de água de Chicago e também atuou como capitão de distrito do Partido Democrata. Ele morreu de complicações de esclerose múltipla aos 55 anos, quando Michelle Obama tinha 27.
Notícias Recentes
A minha esperança é negra
'Pela primeira vez sinto meu trabalho em primeiro plano', diz Liniker em entrevista ao The Guardian