
Em seu primeiro álbum solo em 20 anos, “Based on a True Story”, Will Smith faz referências ao banimento de 10 anos imposto pela Academia de Hollywood após o tapa em Chris Rock no Oscar 2022. Na faixa “You Lookin’ for Me?”, o astro canta: “Levei muito, estou de volta no topo / Vocês vão ter que se acostumar / Não paro, meu som ainda tá quente / Mesmo que eu não seja indicado.” – um verso que sugere sua exclusão temporária das premiações, mas não de sua relevância na cultura pop.
Apesar da proibição de comparecer a eventos da Academia até 2032, Smith segue elegível para indicações ao Oscar. O trecho, porém, reforça a ironia de sua situação: mesmo após o escândalo, ele estrelou o sucesso “Bad Boys: Ride or Die” (2024), que arrecadou mais de US$ 400 milhões, e mantém projetos no cinema.
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O álbum evita confrontar diretamente a polêmica, mas a abre com a provocação “Will Smith está cancelado” na introdução “Int. Barbershop — Day”, onde vozes anônimas criticam o ato. Em outro momento, um verso resgata a frase dita por Will no palco no momento em que ele dá um tapa em Chris Rock: “É melhor manter o nome da esposa dele fora da sua boca”.
A Academia não exigiu a devolução do Oscar de Melhor Ator conquistado pelo artista por seu papel em “King Richard” (2022), mas Smith renunciou voluntariamente à sua filiação. Desde então, o astro limitou-se a breves comentários sobre o episódio, como no documentário “Will Smith: The Slap, The Tears and The Redemption” (2023), onde admitiu ter “falhado”.
Com produção de DJ Jazzy Jeff e participações como a de B. Simone, “Based on a True Story” marca o retorno de Smith à música após duas décadas.
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