Na noite do último domingo, 1, em entrevista ao Fantástico com a jornalista Maju Coutinho, Magic Johnson falou sobre o diagnóstico de HIV que recebeu no início dos anos 90. O ex-jogador de basquete lembrou que, na época, existia apenas um medicamento disponível e afirmou: “Posso dizer que sou um sobrevivente”, após observar o alto número de mortes causadas pela doença. Johnson também celebrou os avanços significativos realizados pela ciência ao longo dos anos.
“Era para [o diagnóstico] ser uma sentença de morte. E foi um período muito difícil porque eu não sabia o que poderia acontecer. A prioridade era minha mulher, Cookie, que estava grávida do nosso filho, E-Jay. Eu precisava ter certeza de que eles estavam bem. Só depois fui cuidar de mim. Na época, só existia um remédio: o AZT. Então hoje eu posso dizer que fui abençoado. Eu olho para trás e vejo quantas pessoas morreram desde que eu assumi que estava com a doença. São quase trinta e três anos. Mas os médicos e os cientistas vêm fazendo um ótimo trabalho. Posso dizer que sou um sobrevivente”, afirmou o empresário, que lembrou da luta contra o preconceito direcionado às pessoas com HIV.
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Magic Johnson também falou sobre seu apoio ao filho EJ Jonhson, que faz parte da comunidade LGBTQIA+, lembrando como precisou mudar para aceitar o filho e hoje luta contra a homofobia: “Eu acho que se você tratar as pessoas com respeito, vai ser respeitado de volta. Então eu nunca mudaria se alguém me discriminasse. A lição que eu aprendi é nunca deixar ninguém definir quem você pode ser, quem você é, ou deixar que alguém te mude”, contou.
Em março deste ano, Johnson compartilhou nas redes sociais, uma mensagem de aniversário carinhosa para EJ: “Feliz aniversário para meu filho, EJ! EJ é incrível e inteligente e ajudou muitas outras pessoas a viver a vida como elas mesmas, confortáveis em sua própria pele”, destacou. “Nunca se esqueça que sempre estarei aqui para apoiar, orientar e amar você porque sou seu maior fã!”.
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