Nesta terça-feira (28), Ludmilla se pronunciou sobre o processo contra Marcão do Povo e disse que entrará com recurso contra a decisão que foi favorável ao ex-apresentador do Balanço Geral do DF, processado pela cantora após chamá-la de “macaca” em rede nacional, em 2017.
A decisão do processo foi divulgada na segunda-feira (27) pela advogada do apresentador, Rannieri Lopes, nas redes sociais. “O juiz entendeu que não teve dolo, não teve vontade, houve apenas um comentário jornalístico, que é resguardado pela constituição e o Marcão do Povo foi absolvido deste crime. Diante disso, abre para o Marcão agora a possibilidade de reparação e danos morais em face das pessoas que o denunciaram e divulgaram”.
Notícias Relacionadas
Fantasias de Halloween: 9 artistas negros que já surpreenderam com homenagens a famosos
Ismael Cruz Córdova disputa o título de mais sexy do mundo
Em nota, Ludmilla disse que seus advogados já estão se preparando para entrar com um recurso e que é “mais um dia difícil na vida de quem luta contra o preconceito”:
“Ontem foi mais um dia difícil na vida de quem luta contra o preconceito. Surpreendentemente, mesmo após a utilização dos termos “pobre e macaca” contra mim, o Juízo da 3ª Vara Criminal de Brasília entendeu que não houve, por parte do apresentador Marcão do Povo, a intenção de ofender (?!). Pois eu digo: ofendeu sim e meus advogados estão preparando o recurso cabível. Como pode? Eu, quieta, na minha, do nada vem um racista me atacando em rede nacional. Não podemos descansar até que seja feita justiça. Não conheço este senhor e nunca troquei uma palavra com ele para receber qualquer insulto. Entendam de uma vez por todas: mesmo quando eu estou na cadeira de vítima dão um jeito de me sentar na de vilã”.
O caso aconteceu em 2017 quando Marcão do Povo chamou a cantora de “macaca” no programa Balanço Geral DF, da Record. Após a repercussão, ele foi processado por ela e pelo Ministério Público por injúria racial. Ele também foi demitido da emissora, mas logo depois foi contratado no SBT. Em sua defesa, ele disse que o termo racista era uma fala regional e que não tinha intenção de ofendê-la.
Notícias Recentes
“Razões Africanas”: documentário sobre influências da diáspora africana no jongo, blues e rumba estreia em novembro
Canal Brasil celebra Mês da Consciência Negra com estreia de longas, documentários e entrevistas exclusivas