A segunda turma do Beleza Mais Diversa, programa criado pelo Grupo L’Oréal no Brasil para impulsionar a carreira de creators negros e pessoas com deficiência (PCDs) na economia criativa, se formou nesta segunda-feira (17). A cerimônia, realizada no Rio de Janeiro, destacou a formação de mais de 40 criadores de conteúdo e reforçando o compromisso da empresa com a representatividade no mercado de influência digital.
Lançado em 2024, o projeto foi desenvolvido em parceria com YouPix, TikTok, MOVER e REIS, e combina três pilares fundamentais para a profissionalização dos participantes: educação, por meio de mentorias com influenciadores experientes; ferramentas, incluindo a compra de equipamentos; e visibilidade, com oportunidades reais de inserção no mercado.
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A edição de 2025 foi a mais diversa até agora, contemplando criadores de diferentes regiões, gêneros e faixas etárias. Também houve uma versão online, que atingiu a marca de 38 mil inscritos, mostrando a demanda reprimida por formação inclusiva.

Entre os presentes no evento estavam o CEO da L’Oréal Brasil, Marcelo Zimet, instituições parceiras e creators que atuaram como mentores, como Dan Mendes (@danmendesoficial), Nathalia Santos (@nathaliasantos) e Amanda Mendes (@todacrespa). Juntos, os formandos alcançaram uma taxa de engajamento 4,8 vezes maior do que no início do programa.
Márcia Silveira, líder do programa e Head de Diversidade, Equidade e Inclusão para Advocacy da L’Oréal Brasil, destacou a importância da representatividade: “Vivemos em um país que a maioria da população se identifica como preta ou parda, mas isso não se reflete no mercado de creators. Como líder de beleza, temos o papel de contribuir para essa transformação, representar o Brasil em sua ampla pluralidade. O Beleza Mais Diversa existe há dois anos para modificar esse cenário e aumentar a diversidade entre os influenciadores digitais.”
O Beleza Mais Diversa surgiu após uma pesquisa conduzida pela Think Etnus, que revelou que 33% das pessoas negras não têm referências de beleza e que outros 30% se inspiram em influenciadores digitais. Ainda assim, em um país com 56% da população negra ou parda, 66% dos creators seguem sendo brancos. Nesta edição, a L’Oréal ainda ampliou o escopo e passou a incluir também creators PCDs.

Para Natália Paiva, diretora-executiva do MOVER, o impacto transcende o programa: “A segunda edição do Beleza Mais Diversa, que tem o MOVER como parceiro, reforça nosso compromisso de ampliar oportunidades e impulsionar a representatividade na creator economy, conectando talentos e fortalecendo uma indústria da beleza mais diversa e representativa.”
Atuando com diversidade como um de seus valores centrais, a L’Oréal Brasil afirma que 50% dos creators contratados pela companhia pertencem a grupos sub-representados. Assim como no ano anterior, a meta é que 70% dos participantes sejam contratados por alguma das marcas do grupo no país.
A expectativa é que o programa sirva de referência para outras empresas. “A economia criativa por meio dos influenciadores digitais se constrói com base em conexão, em pertencimento. Os consumidores precisam se sentir vistos, acolhidos e representados. A diversidade é a chave para isso”, conclui Márcia Silveira.
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