Novos documentos obtidos pelo Daily Mail revelam que três ex-dançarinas de Lizzo, que entraram com um processo alegando assédio, manifestaram interesse em retornar para trabalhar com a cantora mais uma vez na próxima fase da turnê da artista, com início programado para março.
Marty Singer, advogado de Lizzo, criticou o processo movido contra a cantora, apontando diversas “contradições” e “imprecisões factuais substanciais” presentes no caso. Ele declarou ainda que vai levar as novas provas ao tribunal. “Se elas [dançarinas] tivessem sido submetidos a uma conduta horrível por parte de Lizzo, como alegado no processo, por que elas teriam escolhido retornar?”, disse ele.
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Lizzo em Los Angeles
A cantora Lizzo foi vista em público pela primeira vez nesta terça-feira (22) desde que recebeu acusações de assédio por parte de três ex-dançarinas. A estrela foi flagrada entrando num estúdio de gravação em Los Angeles, ela sorriu para os fotógrafos e revelou que está criando novas músicas. “Estou indo bem”, disse ela de forma breve ao ser questionada por um dos paparazzis.
Em nota, Lizzo negou veementemente as acusações que recebeu. Recentemente, a equipe jurídica das profissionais que processaram a cantora alegou que mais seis pessoas se juntaram ao processo, mas até o momento nenhuma nova acusação foi revelada.
“Minha ética de trabalho, moral e respeito foram questionados”, disse Lizzo em um comunicado. “Meu caráter foi criticado. Normalmente opto por não responder a falsas alegações, mas estas são tão inacreditáveis quanto parecem e ultrajantes demais para não serem abordadas. Essas histórias sensacionalistas vêm de ex-funcionários que já admitiram publicamente que foram informados de que seu comportamento durante a turnê era inadequado e pouco profissional”.
No processo, as dançarinas trouxeram à tona sérias acusações contra a cantora, alegando assédio sexual e a criação de um ambiente de trabalho hostil. As profissionais relataram que, em um show em Amsterdã, Lizzo as forçou a interagir com dançarinas nuas, resultando em um ambiente desconfortável e inadequado. Além das acusações de assédio sexual, o processo legal também menciona alegações de assédio religioso, racial, discriminação com base em deficiência e cárcere privado.
“A natureza impressionante de como Lizzo e sua equipe de gestão trataram seus artistas parece ir contra tudo o que a cantora defende publicamente, enquanto em particular ela envergonha seus dançarinos e os rebaixa de maneiras que não são apenas ilegais, mas absolutamente desmoralizantes”, disse Ron Zambrano, advogado das ex-dançarinas em comunicado.
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