Neste sábado (09), às 15h, na Ocupação Manuel Congo – Tuia Café Cultural, no centro do Rio de Janeiro, acontece o evento de lançamento do livro “Galeria de Racistas: Reparação, Agência e Resistência”, escrito e organizado por Camilla Fogaça, Jorge Santana e Debora Simões.
O dossiê reúne diversos autores e diferentes análises e apontamentos sobre a escravidão e como ela ainda impacta a vida da população negra, seja na desigulade ou na representação pública de simbolos escravagistas, como nomes de ruas e monumentos. A obra é uma parceria em caráter transnacional entre o Coletivo Negro de Historiadores Tereza de Benguela, a Toppled Monuments Archive ( Arquivo de Monumentos Tombados) e a New York University.
Notícias Relacionadas
Após declaração de Denzel Washington, executivos da Marvel Studios confirmam Pantera Negra 3
Com 40 juízas negras nomeadas, governo Biden quebra recorde histórico no judiciário dos EUA
“Os capítulos propõe reflexões entorno da ocupação do espaço público, a construção dos lugares de memória no Brasil e políticas de reparação para indígenas e negros vitimados pelo sistema colonial e pela colonialidade. O livro insere-se no corolário de uma agenda de pesquisa que inspira os movimentos sociais e políticos contemporâneos que lutam por políticas de reparação”, escreveu os autores em nota.
O lançamento vai contar com a presença dos autores e dos colaboradores que vão contar brevemente sobre seus trabalhos. São eles: a museóloga Ariane Corrêa, a historiadora Nathalia Oliveira, a pedagoga Cristiane Soares, a professora da UERJ, Patrícia Elaine, a professora do Pedro II, Suelen Julio, e a geógrafa Simone Antunes.
O evento será mediado por Thais Bernardes, diretora do portal Notícia Preta, e terá uma apresentação da companhia de dança “Arte e Saber de Ouro”, que homenageará a ancestralidade negra. O livro vai estar disponível para vendas e os autores para autógrafos.
Notícias Recentes
Dicas de desapego e decoração ancestral para o fim de ano com a personal organizer Cora Fernandes
Sueli Carneiro se torna a primeira brasileira reconhecida como cidadã beninense