Para pessoas da comunidade LGBT o período de quarentena por conta da COVID-19 por ser ainda pior do que para outras pessoas isoladas. Elas fazem parte de um grupo que só consegue viver sua identidade de forma plena, fora de casa. Dentro de casa, sem aceitação a família, os dias isolados podem ser um pesadelo.
O influenciador e designer Samuel Gomes, autor do livro Guardei no Armário ( e canal com o mesmo nome), abordou esse drama que muitos gays têm vivido nesse momento.
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“É complicado viver em casa se seu pai, mãe e irmão não te aceitam ou não entendem a sua sexualidade. Se você nesse período traçar um lado de afinidade e amizade com seus pais porque você vai ficar mais tempo com eles, talvez você consiga, num futuro próximo, começar a introduzir esse tipo de assuntos com eles, sem que isso seja um tabu, um problema”, explica Samuel.
O designer destaca que durante a quarentena não seria o melhor momento para se aprofundar sobre a questões da orientação sexual, por conta da tensão do momento que “as pessoas estão preocupadas com a sobrevivência de todo mundo”.
Samuel ainda fala sobre a necessidade de se manter próximo ou próxima dos amigos: “As vezes a privacidade é difícil em ambientes pequenos, então use fones de ouvido, crie códigos, estude o pajuba (dialeto usado pela comunidade LGBT, porque assim seus pais e as pessoas que estão por perto, não vão entender”.
Mais dicas estão no vídeo completo sobre o assunto. Assista.
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