As redes sociais estão passando por mudanças significativas, e o debate em torno do selo azul de verificação tem sido uma das questões mais discutidas ao longo das últimas semanas. Desde que o Twitter foi adquirido pelo bilionário Elon Musk, por U$ 44 bilhões em outubro de 2022, grandes transformações foram implantadas na própria rede social e na experiência de rede como um todo. A obtenção paga do selo de verificação se tornou a principal campanha de Musk. Indo além do micro blog, a possibilidade de compra do selo também já foi anunciada pelo Instagram e Facebook.
Anteriormente, a marcação azul era entregue a personalidades da mídia, especialistas, políticos e jornalistas que se destacavam em suas áreas de atuação. Agora, o selo de verificação passou a ser comprado. Qualquer pessoa pode adquirir o status por um valor mensal, como um plano fixo de assinatura. No Twitter Brasil, o valor cobrado é de R$ 42, já no Instagram, a expectativa é que o valor se aproxime dos R$ 80 por mês.
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O atleta LeBron James, e uma série de celebridades e jornalistas, se mostraram contrários à ideia de pagar para conquistar o selo de autenticidade. “Meu selo azul vai acabar em breve”, publicou James. “Como vocês sabem, não vou pagar por isso”. Além do simples selo azul, as redes sociais como Twitter e Instagram, também prometem outros benefícios pelo valor mensal, como destaque nas plataformas de buscas e melhores posições de engajamento.
Welp guess my blue ✔️ will be gone soon cause if you know me I ain’t paying the 5. 🤷🏾♂️
— LeBron James (@KingJames) March 31, 2023
Muito além do status, as marcações azuis simbolizam importantes símbolos para a disseminação de informações. Num momento onde a rede de ‘fake news’ tem ganhado cada vez mais destaque, a possibilidade do uso indevido de selos de autenticidade preocupa a comunidade jornalística, isso porque, ao receber a verificação, a conta se torna, em tese, mais confiável e credível para os usuários da plataforma.