Justiça de SP condena mulher por injúria racial e ameaça a Eddy Jr. com pena em regime aberto

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Justiça de SP condena mulher por injúria racial e ameaça a Eddy Jr. com pena em regime aberto
Fotos: Reprodução/TV Globo e Instagram

A Justiça de São Paulo condenou Elisabeth Morrone por injúria racial e ameaça contra o humorista e músico Eddy Junior. A aposentada foi sentenciada a um ano e dois meses de prisão por injúria racial e a um mês e cinco dias pelo crime de ameaça, ambos em regime aberto, além de multa. Já o seu filho Marcos Vinicius Morrone Sartori foi condenado por ameaça a dois meses de detenção, também em regime aberto. A decisão é do juiz Fernando Augusto Andrade Conceição, da 14ª Vara Criminal, e foi proferida em 26 de fevereiro.

O caso ocorreu em um condomínio na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, em outubro de 2022. Vídeos que viralizaram na época mostram Elisabeth, vizinha do artista, chamando-o de “macaco, ladrão, sujo e imundo”. A aposentada e o seu filho, também aparecem em frente ao apartamento do humorista com uma garrafa e uma faca nas mãos.

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Em nota, a defesa de Elisabeth e do filho afirmou que Marcos não poderia ter sido condenado, alegando que ele tem uma anomalia mental e que sua mãe é sua curadora legal. Segundo o advogado, não foi feito um laudo adequado para comprovar essa condição, o que, na visão da defesa, tornaria a decisão nula.

Sobre Elisabeth, a defesa sustenta que a aposentada não chamou o humorista de “macaco”, mas sim de “caco”, e que um laudo pericial atestando isso teria sido ignorado pelo juiz. Acrescentou ainda que ela já se mudou voluntariamente do imóvel.

“Vemos uma verdadeira hostilidade, a vítima se vitimizando e buscando promoção com o caso”, disse a defesa. “Elisabeth e seu filho não cometeram injúria racial, não são racistas, e vamos demonstrar que houve erro na decisão judicial.”

“O que nós vimos é uma verdadeira hostilidade, a vítima se vitimizando, galgou promoção com este fato, expôs a dona Elisabeth e o filho, que não praticou injúria racial, não é racista, e inclusive vou mostrar ao tribunal que errou o juiz. Eu estarei apelando ao tribunal, mostrando que a decisão está errada”, afirmou o advogado José Beraldo que já recorreu da sentença.

Apesar do advogado dizer que mãe e filho se mudaram voluntariamente, em julho de 2024, a Justiça de São Paulo decretou a expulsão de Elisabeth Morrone e seu filho do condomínio na Barra Funda. A decisão foi proferida pela juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível, que estipulou um prazo de 90 dias para que Morrone e seu filho deixassem o local devido ao “comportamento antissocial”.

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