No próximo dia 30 de outubro, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, ex-policiais militares acusados do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, enfrentarão júri popular no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. O julgamento, previsto para as 9h, marca um momento crucial em um caso que permanece em evidência desde 2018.
Segundo as investigações, Lessa teria efetuado os disparos contra Marielle e Anderson, enquanto Queiroz dirigia o veículo usado no ataque. O crime, ocorrido em março de 2018, chocou o país e chamou a atenção de organizações internacionais, que questionam a motivação política por trás do assassinato e buscam transparência no desfecho do processo. Ambos os réus respondem por homicídio duplamente qualificado e por tentativa de homicídio contra a assessora de Marielle, Fernanda Chaves, que sobreviveu ao ataque.
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Para garantir segurança no julgamento e evitar tumultos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou o julgamento sem a presença de público externo, limitando o acesso àqueles diretamente envolvidos no processo. Com o julgamento se aproximando, o Ministério Público e as defesas se preparam para a apresentação das provas, enquanto organizações de direitos humanos planejam acompanhar de perto os desdobramentos do caso.
Lessa e Queiroz, que já cumprem outras penas por envolvimento com atividades criminosas, foram transferidos para a penitenciária de Tremembé, em São Paulo, como medida de segurança. Movimentos sociais e familiares de Marielle Franco têm se manifestado regularmente, pedindo justiça e transparência nas investigações, que ainda buscam identificar os mandantes do crime. O caso Marielle Franco tornou-se um símbolo de luta contra a violência política e tem mobilizado a sociedade brasileira em campanhas de combate à violência e defesa dos direitos humanos.
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