O repórter da Rede Globo, Walace Lara, obteve uma vitória na ação movida contra Antonio Isuperio Pereira Júnior, ativista do movimento negro e LGBT+, no processo em que afirma ter sido ofendido pelo ativista. Em uma decisão de primeira instância, a justiça determinou que Lara seja indenizado em R$ 5 mil.
Os eventos que levaram ao processo aconteceram no início de 2023, quando Lara fez uma reportagem na região de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, sobre a venda de um litro d’água por R$ 93, em meio às chuvas que assolaram a área durante o feriado de Carnaval. O repórter, que possui uma trajetória de 28 anos na Globo, sendo que desde 1997 atua na Grande São Paulo, foi alvo de críticas por parte de Pereira nas redes sociais.
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O ativista acusou Lara de espalhar fake news e o rotulou de “racista”, argumentando que o repórter teria feito referência negativa a uma determinada comerciante negra durante a reportagem. Isupério questionou a veracidade dos fatos apresentados e criticou o enfoque midiático, mencionando “a branquitude das pautas”.
Em resposta às acusações, Walace Lara tomou a decisão de entrar com um processo contra o ativista, alegando difamação e ofensa à sua reputação profissional. A decisão judicial é passível de recurso.
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