O repórter da Rede Globo, Walace Lara, obteve uma vitória na ação movida contra Antonio Isuperio Pereira Júnior, ativista do movimento negro e LGBT+, no processo em que afirma ter sido ofendido pelo ativista. Em uma decisão de primeira instância, a justiça determinou que Lara seja indenizado em R$ 5 mil.
Os eventos que levaram ao processo aconteceram no início de 2023, quando Lara fez uma reportagem na região de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, sobre a venda de um litro d’água por R$ 93, em meio às chuvas que assolaram a área durante o feriado de Carnaval. O repórter, que possui uma trajetória de 28 anos na Globo, sendo que desde 1997 atua na Grande São Paulo, foi alvo de críticas por parte de Pereira nas redes sociais.
Notícias Relacionadas
Netflix anuncia documentário sobre trajetória de Mike Tyson
ONU lança Segunda Década Internacional de Afrodescendentes com foco em justiça e igualdade
O ativista acusou Lara de espalhar fake news e o rotulou de “racista”, argumentando que o repórter teria feito referência negativa a uma determinada comerciante negra durante a reportagem. Isupério questionou a veracidade dos fatos apresentados e criticou o enfoque midiático, mencionando “a branquitude das pautas”.
Em resposta às acusações, Walace Lara tomou a decisão de entrar com um processo contra o ativista, alegando difamação e ofensa à sua reputação profissional. A decisão judicial é passível de recurso.
Notícias Recentes
FOTO 3X4: HUD BURK - Cantora
‘O Auto da Compadecida 2’: Um presente de Natal para os fãs, com a essência do clássico nos cinemas