Um tribunal de apelação decidiu que Jay-Z tem direito a mais de US$ 4,5 milhões em royalties da empresa de perfumes Parlux. A empresa processou o rapper no ano passado, numa ação de US$ 68 milhões. A acusação era de que ele não cumpriu o contrato assinado em 2012 para promover a fragrância Gold Jay-Z.
O julgamento de três semanas começou em outubro com um júri inocentando Jay-Z das alegações da empresa.No julgamento, Alex Spiro, advogado de Jay-Z, pediu ao júri que concedesse a reconvenção de seu cliente contra Parlux que buscava mais de US$ 4,5 milhões em supostos royalties não pagos. Mas o júri também considerou que Parlux também não deveria pagar indenização a Jay-Z.
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A Divisão de Apelação do Primeiro Departamento emitiu uma decisão na quinta-feira sobre os recursos que estavam pendentes durante o julgamento, concluindo que Jay-Z e sua empresa “têm direito a um julgamento sumário em sua reconvenção de royalties”.
“O registro é claro: a Parlux vendeu produtos licenciados após 31 de julho de 2015, mas não pagou royalties sobre essas vendas”, escreveu o juiz John Higgitt na decisão unânime.
No julgamento, o advogado da Parlux, Anthony Viola, alegou que Jay-Z – cujo nome verdadeiro é Shawn Carter – e sua empresa S. Carter Enterprises LLC quebraram o acordo quando ele não compareceu ao lançamento de Gold Jay Z de 2014 na Macy’s e não conseguiu fazer spots promocionais no “Good Morning America” e no Women’s Wear Daily.
“A Parlux investiu US$ 29 milhões nesse empreendimento e manteve sua parte no acordo”, argumentou Viola durante as alegações finais. “Os réus não cumpriram sua parte do acordo.”
Durante as alegações finais, Spirp disse que seu cliente não queria que a colônia falhasse, observando que ele tinha um ano para fazer aparições promocionais e que comparecer ao lançamento não era exigido pelo acordo.
“Por que diabos Jay-Z colocaria seu nome em um produto e apenas um produto em toda a sua carreira se ele quisesse que esse produto falhasse? Por que?” Spiro posou. “E essa é uma pergunta que eles nunca serão capazes de responder porque não há resposta.”
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