Na noite da última segunda-feira, 25, a minissérie “Anderson Spider Silva”, da Paramount+, representou o Brasil no Emmy Internacional 2024, em Nova York, nos Estados Unidos, concorrendo na categoria de ‘melhor filme ou minissérie para TV’. Apesar de não levar o prêmio, a equipe brasileira celebrou a indicação como uma vitória.
“Estamos muito felizes. Já nos consideramos vitoriosos só por ser a única indicação brasileira nesta categoria. Foi massa e comemoramos igual”, declarou Eliana Alves Cruz, uma das roteiristas da produção, que retrata a trajetória do lutador de MMA Anderson Silva, o “Aranha”.
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A minissérie, com cinco episódios, explora as dores, os desafios e a força que moldaram um dos maiores nomes do esporte mundial, desde sua infância até se tornar um campeão, criado pelos tios em uma história de resiliência e união familiar. O roteiro foi assinado por um time liderado por Marton Olympio e que incluiu nomes como Eliana Alves Cruz, vencedora do Jabuti 2022, e Álvaro Campos, premiado no Festival do Rio 2021.
A produção alemã “Liebes Kind”, da Netflix, que concorria contra a série brasileira foi a vencedora na categoria. ‘Liebes Kind retrata um drama policial baseado em um romance homônimo. Outras finalistas incluíram a japonesa “Deaf Voice” e a britânica “O Sexto Mandamento”.
Além de “Anderson Spider Silva”, outras produções brasileiras concorreram no Emmy Internacional deste ano, como Júlio Andrade, indicado a melhor ator por “Betinho, no fio da navalha” (Globoplay), e o documentário “Transo” (Canal Futura). Nenhuma delas, no entanto, conquistou o troféu.
Mesmo assim, a participação foi motivo de celebração. A equipe brasileira, que contou com as presenças do diretor Caíto Ortiz, das produtoras Teresa Gonzalez e Mariângela de Jesus e do próprio Anderson Silva, reforçou o impacto cultural da série. “Anderson Spider Silva” já havia sido premiada no Prêmio Produ, voltado para produções latinas, como melhor minissérie histórica, política e social.