Ao longo das últimas semanas, a cantora IZA recebeu uma série de críticas relacionadas à frequência com que ela lança músicas. Nas redes, usuários viralizaram uma série de publicações questionando o que classificaram como ‘baixa produtividade musical’ da artista. Em entrevista para o site Extra, IZA se mostrou firme sobre tais comentários, destacando que ‘não dá ouvidos’ para esse tipo de pressão. “Eu já tive muitos chefes nessa vida, peguei muito ônibus e metrô. Agora que sou autônoma, vou ficar na maluquice de bater ponto imaginário para os outros (risos)? Assim não dá, né?”, disse ela.

A intérprete de ‘Dona de Mim’ destacou ainda toda a pressão que recebeu logo após o lançamento de ‘Pesadão’, em 2018.Se eu entrar na piração de corresponder expectativa dos outros… Teve um momento no início, logo depois de ‘Pesadão’, que as coisas foram acontecendo muito rapidamente. Ali me senti pressionada. Se lanço uma música, logo perguntavam: ‘E quando vem uma mais séria?’. Se atendia, vinha na sequência: ‘E uma mais farofa (gíria para música mais dançante)?’. Querem sempre mais, e não vale a pena dar ouvidos”, destacou a cantora.

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IZA para o Projeto ‘Três’. Foto: Guilherme Nabhan.

Indo além do processo de composição, IZA destacou que cuida de todo o campo artístico em torno de suas músicas, se preocupando até mesmo de cada cenário em seus clipes. “Faço a música, a direção criativa dos clipes, o roteiro, as roupas com a Bianca (Jahara, stylist), eu desenho cenário… E estou citando isso não para dizer ‘faço tudo’, mas para mostrar que tudo dá trabalho mesmo. Não consigo fazer rápido. Arte é processo, e não só o que chega no fim“, destacou. “E para eu não me estressar, não bater ponto imaginário, tudo isso precisa ser prazeroso. Esse é meu tempo. Além disso, tem tanta gente trabalhando e entregando várias coisas, por que eu preciso seguir esse ritmo? O legal é defendermos a individualidade de cada um”.

Nesta sexta-feira, IZA lançou o projeto ‘Três’, um registro com três músicas inéditas e que abre os trabalhos de seu novo álbum de estúdio. “As músicas que vieram antes, Gueto, Sem Filtro e Fé, estarão no meu futuro álbum, mas Mole, Mó Paz e Droga são a primeira porta pro novo trabalho”, conta a cantora. “Esse é um projeto que eu sempre quis fazer, sempre quis conectar a história das músicas, e surgiram muitas canções no processo de criação desse álbum que logo está chegando”, completa.

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