‘Harlem’ estreia última temporada e elenco se despede: “Nos divertimos muito juntas”

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‘Harlem’ estreia última temporada e elenco se despede: “Nos divertimos muito juntas”
Foto: Martika Avalon/Ebony Magazine

A série ‘Harlem’ estreou hoje, 23 de janeiro, a terceira e última temporada no Prime Video, deixando o clima nostálgico para os fãs, com uma produção negra que acompanha Camille, Tye, Angie e Quinn e suas incríveis histórias sobre a alegria negra, irmandade e muitos romances. Em clima de despedida, o elenco conversou com a Ebony, revista afro-americana, sobre o legado da série.

“Harlem foi uma das melhores experiências que tive em mais de 30 anos nesta indústria. Quando você fala sobre irmãs, essas garotas tipo, essas são minhas irmãs. Eu as amo. Elas me amam. Ser capaz de viver neste personagem de Camille e ser capaz de tirar coisas de mim que outras pessoas não tinham visto de mim… e ser capaz de surpreender as pessoas mesmo depois de tanto tempo no ramo é o sentimento mais gratificante”, celebra Meagan Good sobre os laços construídos na série.

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“Nós nos divertimos muito juntas, acho que esse é provavelmente um dos sets mais especiais em que já estive porque Meagan, Shoniqua, Jerrie e eu temos uma verdadeira irmandade tanto fora quanto na tela. Uma das coisas das quais nos orgulhamos é que você pode sentir isso, você pode perceber isso e essa química é realmente palpável. Realmente significa muito poder criar arte com outras mulheres de cor, mulheres negras fortes, poderosas e bonitas que só querem inspirar o mundo com sua arte”, diz Grace Byers ao refletir sobre a representação da mulher negra na televisão. 

Shoniqua Shandai revela que mudou a sua percepção em relação à comunidade. “Eu cresci em um ambiente que nem sempre foi o mais aberto, amoroso ou favorável à (curvatura) e à negritude. Ter personagens como Angie e Ty sendo completamente apoiados em sua comunidade e (como elas) aparecem vividamente no mundo me inspira a fazer o mesmo. Isso me faz querer ocupar espaço, gritar mais alto e compartilhar muito mais do que eu tinha antes. Aprendi sobre auto perdão, gentileza, apoio, amor, graça e inclusão com essas mulheres”, conta. 

Enquanto uma mulher negra queer, Jerrie Johnson se despede de sua personagem com quem encontrou semelhanças de personalidade. “Espero que Tye possa continuar a ser uma alegria e elevar a comunidade queer sendo autêntica, quebrando os limites, nos mostrando que a queeridade não parece de um jeito ou de outro. Não podemos fazer suposições sobre quem alguém é pela forma como se apresenta, pelos seus pronomes ou algo assim. Espero que ela possa continuar a mostrar a outras mulheres queer que você pode arrasar o dia todo. Ninguém pode te controlar”, afirma. 

“O que mais aprendi sobre as mulheres negras com quem tive o privilégio de dividir a tela nas últimas temporadas é o fato de que as mulheres negras são a espinha dorsal da nossa cultura”, reflete o ator Tyler Lepley.

Tracy Oliver, a criadora da série ‘Harlem’, falou sobre os desafios com a falta de representatividade na televisão e o legado que pretende deixar com a produção negra.

“Quero que você me veja e veja o show que estamos fazendo e saiba que há uma carreira para (escritores negros). Quando saí da faculdade de cinema, a razão pela qual me juntei à minha amiga Issa Rae quando fomos para a faculdade juntos foi porque fomos apagados durante aquele período. Não havia nenhuma pessoa negra na comédia em um papel principal quando terminamos a faculdade de cinema. E então fizemos isso como uma resposta à falta de representatividade. Espero que, em pequena escala, o legado seja inspirador para outros criadores de conteúdo. Em uma escala maior, estou feliz por ter um show no ar com todos os diferentes tipos de pele, tipos de corpo, tipos de cabelo. É tão difícil fazer isso”, finaliza. 

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