
A Globo anunciou, em seu Relatório ESG 2024, a meta de que, até 2030, pelo menos 50% das novas contratações sejam de mulheres e profissionais negros. O documento, divulgado nesta quarta-feira (30), detalha as estratégias da empresa para ampliar a diversidade em seus quadros e em suas produções, além de reduzir impactos ambientais, como o uso de energia renovável e a diminuição de emissões de carbono.
A empresa, que responde por 37% do consumo de vídeo no Brasil, segundo dados do próprio relatório, já vem adotando medidas nessa direção. Em 2024, lançou seu primeiro programa de trainee exclusivo para pessoas negras e com deficiência, que recebeu 15 mil inscrições. O relatório mostra ainda que 81% dos colaboradores recrutados pela empresa são de grupos sub-representados (negros, mulheres, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência), os dados mostram que houve o recrutamento de 53% de mulheres e de 45% de pessoas negras.
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A busca por maior representatividade se estende também aos conteúdos produzidos pela emissora. Nas recentes novelas “Volta por Cima” e “Renascer”, 40% dos atores eram negros, enquanto no BBB 24 metade dos participantes eram mulheres e mais de 40% se declararam negros. A Globo também tem investido em produções que abordam temas sociais relevantes, como a série “Falas”, que discutiu questões como racismo, anticapacitismo e a trajetória das mulheres negras na sociedade brasileira.
O relatório mostra que a meta para 2030 é de que a empresa tenha “participação de pelo menos 80% da liderança, incluindo áreas
de conteúdo (estúdios, jornalismo e esporte), nos treinamentos de diversidade e inclusão e de compliance“. Em 2024, 86% da liderança foi treinada em temas de diversidade e inclusão e 96% em compliance.
Além das iniciativas voltadas para diversidade e meio ambiente, a Globo revisou em 2024 seus chamados “temas materiais”, realinhando prioridades para se manter aderente às melhores práticas de ESG do mercado.
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