
Em 4 de outubro de 2025, durante sua participação no programa Altas Horas, o cantor Toni Garrido anunciou uma alteração na letra de “Girassol”, um dos maiores sucessos da banda Cidade Negra, lançado em 2002 no álbum Acústico MTV: Cidade Negra. O verso original, “Já que, pra ser homem, tem que ter a grandeza de um menino, de um menino”, foi substituído por “Já que, pra ser homem, tem que ter a grandeza de uma menina, de uma mulher”.
Toni Garrido explicou que, após anos interpretando a música, percebeu que o trecho original poderia ser interpretado como “hétero, machista, top, horrível”. Ele afirmou que a alteração foi uma forma de homenagear as mulheres e refletir sobre os valores atuais. Em suas palavras:
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“A arte é livre. No meu entendimento, na minha brincadeira amorosa eu queria homenagear as mulheres.”
Garrido também enfatizou que a mudança não visa impor uma nova versão aos fãs, mas sim oferecer uma interpretação alternativa da canção. Ele destacou que a arte é livre e que a música pode ser apreciada em ambas as versões.
Da Ghama, coautor de “Girassol” e ex-integrante da banda, expressou descontentamento com a alteração. Em suas redes sociais, ele questionou: “Hétero, machista? Como assim?”, negando qualquer intenção machista na letra original. Ele afirmou que se sentiu desrespeitado como compositor e ressaltou que a música sempre teve a intenção de criticar homens que provocam guerras e violência, não de reforçar padrões de gênero excludentes.
A mudança gerou discussões nas redes sociais e na mídia. Alguns fãs elogiaram a postura de Garrido, reconhecendo sensibilidade social e compromisso com valores inclusivos. Outros criticaram a alteração, afirmando que a letra original tinha valor poético e simbólico. A divergência de opiniões destaca o impacto da música na sociedade e a importância da interpretação artística.
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