
Em julho de 2025, o padre Danilo César, da Paróquia São José, em Areial, Paraíba, fez declarações durante uma homilia transmitida ao vivo em que questionou a fé de Preta Gil e associou religiões de matriz africana a “forças ocultas”.
Após a repercussão das falas, Gilberto Gil e sua família enviaram uma notificação extrajudicial ao padre e à Diocese de Campina Grande, solicitando retratação pública e responsabilização pelas declarações.
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Quando não houve resposta formal satisfatória, a família ajuizou, em outubro de 2025, uma ação judicial por danos morais, pedindo R$ 370 mil de indenização. Os autores da ação incluem Gilberto Gil, Flora Gil, os irmãos de Preta Gil e o neto Francisco. A ação argumenta que o discurso do padre ultrapassou o limite da liberdade de expressão e configurou intolerância religiosa.
Paralelamente, o padre Danilo César é alvo de investigação policial por intolerância religiosa. Boletins de ocorrência foram registrados e ele prestou depoimento, afirmando que suas declarações se basearam em sua fé católica e que não teve intenção de ofender outras crenças ou a memória da cantora. Até o momento, não houve retratação pública nem posicionamento formal da Diocese de Campina Grande.
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