Fundo Baobá e B3 Social lançam nova edição do Programa Black STEM, que oferece bolsas no exterior para estudantes negros

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Fundo Baobá e B3 Social lançam nova edição do Programa Black STEM, que oferece bolsas no exterior para estudantes negros
Foto: Reprodução/Freepik

Fundo Baobá para Equidade Racial, em parceria com a B3 Social, abriu as inscrições para a segunda edição do Programa Black STEM, que concede bolsas complementares de R$ 35 mil para estudantes negros aprovados em cursos de graduação no exterior nas áreas de STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Serão três vagas nesta edição, e as inscrições seguem até 30 de abril.

O edital conta também com a parceria da BRASA (Brazilian Student Association), uma instituição liderada por estudantes brasileiros no exterior e oferece bolsas de estudo para pessoas que desejam estudar fora do Brasil. As inscrições para o Programa Black STEM podem ser feitas até o dia 30 de abril e o resultado com a lista de classificados será divulgado em 11 de julho. Para mais informações sobre o programa, o edital completo e o FAQ, acesse o link:  https://bit.ly/BS-2edicao

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O objetivo do programa é apoiar a permanência de pessoas negras em universidades no exterior, grupo que historicamente contribui para a produção de conhecimento científico. Exemplos como o de Enedina Alves, primeira mulher negra a se formar em Engenharia no Brasil pelo Instituto de Engenharia do Paraná; Sonia Guimarães, primeira mulher negra brasileira a chegar ao doutorado em Física pela University of Manchester – Institute of Science and Technology. Ela é também professora do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o baiano Milton Santos, que foi doutor em Geografia pela Universidade de Estrasburgo (França) e professor no Massachusetts Institute of Technology (MIT), mostram a relevância dessa contribuição e a importância de apoiar a nova geração de cientistas negros.

Foto: Reprodução

Na primeira edição, o programa beneficiou cinco estudantes: Camilla Ribeiro (Pilotagem, em Portugal), Diovanna Stelmam (Computação, na China), Melissa Simplicio (Ciência da Computação, nos EUA), Rilary Oliveira (Medicina, na Argentina) e Eric Ribeiro (Engenharia Aeroespacial, nos EUA).

Fernanda Lopes, diretora de programas do Fundo Baobá, destaca que o Black STEM vai além do apoio financeiro: “A presença negra na ciência é relevante para a humanidade”, afirma. Ela cita exemplos como André Rebouças (pai da engenharia no Brasil) e a primeira médica registrada na história, uma mulher egípcia, para reforçar a importância de valorizar e ampliar a participação de pessoas negras na produção científica.

Fabiana Prianti, Head da B3, ressalta que a iniciativa “promove equidade racial e incentiva a permanência de estudantes negros em STEM”, contribuindo para um cenário acadêmico mais inclusivo.

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