Filósofo Renato Noguera redefine “zona de conforto” como equilíbrio emocional e ato de amor próprio

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Filósofo Renato Noguera redefine “zona de conforto” como equilíbrio emocional e ato de amor próprio

Durante a Festa Internacional da Palavra, realizada em Itaúnas, no norte do Espírito Santo, o filósofo e professor Renato Noguera trouxe uma reflexão sobre o conceito de “zona de conforto”, distanciando-o da ideia de comodismo e associando-o a um estado de equilíbrio emocional e afetivo.

Doutor em Filosofia pela UFRJ e pesquisador nas áreas de educação, antropologia e neurociência, Noguera argumentou que a verdadeira zona de conforto não é sinônimo de estagnação, mas um espaço onde a pessoa administra sua energia, reconhece seus gostos e mantém uma relação harmoniosa com desejos, sentimentos e pensamentos.

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“Significa nem explodir e nem implodir, estar em equilíbrio”, disse o filósofo. “É sair do comodismo, mas entre o comodismo e o seu equilíbrio tem uma distância. O comodismo tem a ver com acomodação inadequada, em que você não usa toda a energia que poderia trazer mais satisfação para sua vida”, afirmou. Ainda de acordo com Noguera destacou que viver nesse estado de equilíbrio é um ato de amor próprio, pois permite “usar toda energia que você tem pra desfrutar o que há de mais belo na vida, que é a experimentação da existência”.

Professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e coordenador do Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias (Afrosin), Noguera é autor de livros como “Porque amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor” e “O que é o luto”. Sua fala na festa literária reforça a importância de repensar conceitos cotidianos sob uma perspectiva filosófica e afetiva.

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