No mesmo dia em que milhares de pessoas estavam reunidas na capital do país, para comemorar o 50º aniversário do discurso “Eu tenho um sonho…”, de Martin Luther King Jr., dois de seus filhos entraram com uma ação contra a filha, a respeito do uso da propriedade intelectual do icônico líder.
Martin Luther King III e Dexter King, que dirigem a propriedade de seu pai, disseram que Bernice, que é responsável o Martin Luther King Jr Center for Nonviolent Social Change (Centro pela Mudança Social Sem Violência, em tradução livre), tem sido negligente com o uso de “nome, imagem, voz gravada e memorábilia (objetos de pessoas ou eventos importantes)” de Dr. King”. Seus escritos, discursos, sermões, cartas, direitos autorais e marca registrada, e “os restos e o caixão contidos no jazigo de Dr. Martin Luther King Jr.” também foram mencionados como parte de sua propriedade intelectual.
Notícias Relacionadas
Zonas de sacrifício racial: quando o racismo ambiental torna-se uma condenação
Zileide Silva recebe primeiro Prêmio Glória Maria de Jornalismo na Câmara dos Deputados
De acordo com noticiário da corte americana, o Estado realizou uma auditoria em abril, que “revelou que a atual maneira de se cuidar e armazenar a propriedade física do requerido é inaceitável e que os itens estão suscetíveis a danos causados por fogo, água, mofo e bolor, assim como roubo”.
Filhos de King dizem que tentaram trabalhar com sua irmã para resolver os problemas, mas sua relação “se tornou tensa recentemente, resultando numa total quebra de comunicação e transparência”.
Como resultado, o Estado alega que foi forçado a rescindir o acordo mundial de isenção de uso de imagem, em 30 dias, através de correspondência enviada em 10 de agosto.
Com informações da revista Essence e colaboração de Fernando Sagatiba
Notícias Recentes
Zonas de sacrifício racial: quando o racismo ambiental torna-se uma condenação
"A população negra paga o preço dessa injustiça ambiental", diz especialista no primeiro dia do G20 Social
Comments are closed.