Após trazer mais de 20 mil pessoas no evento de 2017, a Feira Preta 2018 retorna ao Centro de São Paulo com entrada livre e gratuita, nos dias 18, 19 e 20, na Praça das Artes, que fica na Av. São João, 281, próximo as estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô.
Tido como o maior festival de cultura negra da América Latina, a Feira é realizada desde 2002 e reúne negros de diferentes setores: arte, moda, cosméticos, gastronomia, audiovisual, comunicação, entre outros, se tornando o espelho vivo das tendências afro-contemporâneas do mercado e das artes, além de ser o espaço ideal para valorizar iniciativas afro-empreendedoras de diversos segmentos.
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Durante todo o mês de novembro, a Feira Preta também promoverá atividades em outros espaços da cidade, como o Instituto Tomie Ohtake, Tom Brasil e Theatro Municipal de São Paulo.
“Este ano, queremos evidenciar a diversidade de expressões da cultura negra para além da arte e discutir como a estética negra vem sendo entendida pela sociedade, marcas e empresas. Quais são os anseios de consumo dessa população, como ela se organiza para ganhar dinheiro, qual o seu potencial de mercado e como deseja se ver representada nos mais diferentes segmentos. É no espaço do evento que tudo isso estará articulado e conectado“, explica Adriana Barbosa, presidente da Feira Preta.
A Feira reunirá cerca de 130 empreendedores negros, de diferentes regiões do país, e a expectativa é receber mais de 25 mil visitantes nos três dias de evento.
Confira a programação e as atrações nacionais e internacionais confirmadas. A programação completa está no site: http://feirapreta.com.br/vem-ai-a-feira-preta-2018/
Na Praça das Artes, Av. São João, 281, centro, São Paulo (SP)
Elza Soares + Luedji Luna
Rincon Sapiência
Slam das Minas – SP + The R.A.P Party (Rhythm and Poetry, do Reino Unido)
Baile Black Bom (RJ)
jAH!Spora (SP)
BATEKOO (SP)
No Theatro Municipal de São Paulo
Pça Ramos de Azevedo, s/n
Pequeno Príncipe Preto (espetáculo infantil)
Contos Negreiros do Brasil
Diálogos Criativos
Reni Eddo-Lodge (Inglaterra)
Autora do livro “Por que não falo mais com brancos sobre raça” (tradução livre), entrou na lista de best-sellers do Sunday Times e recebeu o prêmio Jhalak 2018, premiação britânica voltado para o gênero de não-ficção narrativa, além de ter sido escolhido pela Foyles e pela Blackwell como o livro do ano na categoria não-ficção. Ele também foi nominado para os prêmios Baillie Gifford, Orwell, e Books Are My Bag Readers Award. A premiada jornalista londrina também já escreveu para os jornais New York Times, Voice, Daily Telegraph, Guadian, Independent e Stylist.
É vencedora do prêmio “Women of the World Bold Moves”, um prêmio da consultoria MHP direcionado a figuras promissoras, e foi escolhida como umas 30 jovens mais notáveis nas mídias digitais pelo Guardian em 2014. Escreveu para o The Good Immigrant.
Mariéme Jamme (Senegal) – CCriou Accur8Africa, plataforma que permite que governos, empresas, empresários e sociedade civil, na África, possam medir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Foi homenageada pelo Fórum Econômico Mundial pelo trabalho de ativismo desenvolvido com meninas na África, Oriente Médio e Ásia. Atualmente é CEO da SpotOne Global Solutions e fundadora da iConscience. Nascida no Senegal, Africa, mas hoje vive em Londres.
Edna Ismail (Somália) – Fundadora e diretora do Hospital Maternidade Edna Adan Ismail e ativista reconhecida por sua longa dedicação à saúde pública e aos direitos das mulheres na África. Nascida em Hargeisa, na Somália, em 1937, formou-se enfermeira e parteira em Londres, entre 1954 e 1961, e trabalhou no treinamento de parteiras na Síria para a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 1967, retornou ao seu país, quando seu marido tornou-se Primeiro Ministro da República da Somália.
De 1976 a 1978, foi a primeira mulher a ocupar o Ministério da Saúde no país. Nos anos seguintes, voltou a atuar com a OMS em programas de saúde obstétrica e ginecológica e iniciou uma campanha contra a mutilação genital feminina, em um país onde a prática ainda permanece. De 2003 a 2006, Edna integrou o governo Somália, nas pastas de Desenvolvimento Social e Relações Exteriores.
Jude Kelly (Reino Unido) – Fundadora do Festival Women of the World (WOW), foi diretora artística do Southbank Center, em Londres, entre 2006 e 2019. Da “Royal Shakespeare Company”, na Inglaterra, ao “Théâtre du Châtelet”, em Paris, dirigiu mais de cem produções teatrais. Condecorada com o título de Comendadora da Mui Excelentíssima Ordem do Império Britânico (CBE) pelo seu trabalho em prol das artes, Kelly fundou o “Solent People’s Theatre” e o “Battersea Arts Center” e foi diretora-fundadora da “West Yorkshire Playhouse”.
Em 2002, fundou a Metal, uma plataforma que apoia a transformação de pessoas e lugares por meio da arte e de ideias inspiradoras. Jude liderou a equipe de cultura britânica para os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Mais tarde, integrou o conselho de cultura da Olimpíada.
Artes Visuais
Sekai Machache (Escócia), na Praça das Artes
Race Cards (Reino Unido), no Instituto Tomie Ohtake
Outras atividades na Praça das Artes
YEMISI, com Juliana Luna – Nos dias 18, 19 e 20, Juliana Luna abre os trabalhos da Feira Preta com atividade que une Yoga, Identidade e Auto-Cuidado
Aulas abertas de dança
Dança Africana, com João Paulo Côrtes, no dia 18 de novembro
Ritmos Afrolatinos, com Mafê, no dia 19 de novembro
Samba Rock, com Lucas Santiago, no dia 20 de novembro
Empreendedores Negros
Feira de produtos e serviços com empreendedores negros de diferentes regiões do país. Farão parte do evento empreendedores que participaram do Afrolab, ciclo de formação técnica e criativa da Feira Preta.
Ainda fazem parte do Festival Feira Preta outros eventos no Instituto Tomie Ohtake (gratuito), Tom Brasil, Theatro Municipal de São Paulo e vários outros pontos da cidade de São Paulo. Mais informações em breve!
Mais informações no site do evento: http://feirapreta.com.br.
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