Desde que Donald Trump se lançou à presidência dos Estados Unidos com o slogan “Make America Great Again”, sempre me perguntei quando os EUA tinham se apequenado. Os EUA nunca deixaram de ser uma potência mundial, e de exercer grande influência sobre o resto do mundo. Então, por que o país precisa voltar a ser uma coisa que nunca deixou de ser?
Devemos lembrar que quem antecedeu Donald Trump foi Barak Obama, o primeiro presidente negro da história do país. A mim, este slogan sempre pareceu uma resposta aos dois mandatos de Obama. Muito estranha a ideia do país ter se apequenado sob a liderança do único presidente negro de sua controversa história.
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Fora isso, Trump sempre apresentou um discurso pouco propositivo no que diz respeito à economia e às relações internacionais, focando na suposta “guerra cultural”. Basta lembrar que sua principal proposta em 2016 foi a construção de um muro para impedir a entrada de mexicanos no território norte-americano. Outro carro chefe de sua campanha foi a deportação em massa de imigrantes. Neste sentido, tornar a “America” grande seria deixá-la mais branca sem a presença de hispânicos, latinos e negros de outros países.
Agora, Trump retorna à Casa Branca depois de ter insuflado uma tentativa de golpe no dia 06/01/2021. Inclusive, entre os terroristas que invadiram o Capitólio havia supremacistas brancos. Sua posse, neste 2025, foi marcada por promessas de suprimir políticas de diversidade, e um gesto nazista de Elon Musk, que será integrante de seu novo governo.
Como sabemos, tanto Elon Musk quanto Mark Zuckerberg, já se posicionaram a favor da “liberdade de expressão” em suas plataformas, leia-se permitir discursos de ódio contra minorias. Não nos enganemos, o gesto de Musk é o que chamam de “apito de cachorro”, um sinal para os supremacistas brancos mundo afora de que eles estão representados no novo governo Trump. Resta a nós, aqui no Brasil, temer, pois o que acontece nos EUA, fatalmente acontece aqui também.