Faleceu na manhã desta segunda-feira (6), a chef Angélica Moreira, aos 62 anos, idealizadora do projeto de etnogastronomia Ajeum da Diáspora, em Salvador, Bahia.
A causa da morte não foi divulgada. O velório foi realizado nesta terça-feira, no Cemitério do Campo Santo, na capital baiana.
Notícias Relacionadas
Agência Pública aponta 33 políticos com antepassados relacionados com a escravidão no Brasil
Ministério da Igualdade Racial lança projeto para enfrentar racismo no transporte público do Rio
Ela realizou diversas oficinas gratuitas sobre gastronomia africana em diferentes estados e se tornou uma grande referência na culinária africana na diáspora. Angélica também era professora, militante em defesa da justiça social e candomblecista no Ilê Axé Apô Afonjá, também em Salvador.
Em 2021, a chef lançou o livro “Memórias da Cozinha Ancestral”, onde fala sobre os saberes e fazeres da etnogastronomia baiana, retrata histórias da infância e os vínculos afetivos familiares.
O restaurante da chef era muito famoso entre a comunidade negra e em 2017, recebeu a filósofa e ativista estadunidense Angela Davis, durante sua passagem pelo Brasil.
A nossa colunista chef Aline Chermoula fez um post no Instagram em homenagem a Angélica. “Agora você é nossa ancestral! Espero poder te honrar mais e mais e seguir com seu legado Mainha”.
“O universo me abençoou quando permitiu que eu te encontrasse em meu caminho e com você aprendi muito do que sei sobre Cultura Culinária da Diáspora Africana”, diz um trecho do texto.
Notícias Recentes
Grace Jabbari retira processo federal por agressão e difamação contra o ex-namorado, Jonathan Majors
Agência Pública aponta 33 políticos com antepassados relacionados com a escravidão no Brasil