Em entrevista a Leo Dias, a cantora também falou sobre racismo e pandemia de covid-19
A cantora Iza, em entrevista ao jornalista Leo Dias, falou sobre o começo do relacionamento com o marido, o produtor musical Sérgio Santos, com quem é casada desde 2018. “Eu não sabia se ele ia me querer”, disse a cantora, relembrando que foi ela quem deu o primeiro passo em direção ao atual companheiro. “A gente era só amigo e eu percebi que eu estava apaixonada por ele, quando vi ele com uma outra menina e me senti como uma namorada traída”, disse Iza, que perguntou, por mensagem no celular o que Sérgio achava dela “como mulher”.
Notícias Relacionadas
Mell Muzzillo e Marcello Melo Jr. assumem namoro publicamente: "É uma relação sólida"
Rincon Sapiência defende alimentação consciente como caminho para o progresso nas periferias
Na conversa, a cantora também falou sobre algoritmos das redes sociais, e a importância de curtir e valorizar o trabalho de pessoas negras dentro e fora das redes sociais. “É importante as pessoas falarem sobre isso, mas consumam também! Os artistas negros, as mulheres incríveis da moda. Acho que existem formas de fomentar, não só ‘militando’ na internet”, disse a cantora, que apareceu na entrevista usando um look da coleção Axé, Boca da Mata!, de Isaac Silva.
RACISMO — Durante a entrevista, Iza também falou sobre o racismo no Brasil. “O Brasil é tão racista que a gente não consegue nem dividir isso em aspectos sociais ou econômicos, porque todas essas coisas nos atingem de uma vez”, disse, relembrando que era seguida por seguranças nas lojas que frequentava, por ser considerada suspeita.
Para a cantora, a fama inibe, de certa forma, algumas atitudes racistas. “Você ser famosa, ser reconhecida, estar vestida de tal forma, inibe essas coisas”. “Minha mãe me pedia para não andar com fone na rua, não andar com capuz”, completou a artista em resposta ao entrevistador, que se demonstrou chocado com os relatos.
PANDEMIA — “É muito cruel você perder alguém pra covid”. A cantora contou que sofreu duas perdas de pessoas próximas no início da pandemia, e isso afetou sua forma de ver o mundo. “Como eu deixei de falar com gente que aglomerou, sabe?”. “São pessoas que são muito amadas, que lotariam estádios e não puderam ter a despedida que merecem, isso me deixou muito mal”, completou Iza.
Notícias Recentes
Lançamento de “Aspino e o boi” leva memórias quilombolas à literatura infantil
Novembro Negro | Seis podcasts e videocasts apresentados por mulheres negras para acompanhar