Depois do #BlackOutTuesday, no dia 2 de junho, muitas celebridades brancas decidiram ceder o seu perfil para pessoas importantes da comunidade negra. O primeiro caso de cessão de perfil , foi o ator Paulo Gustavo que cedeu o perfil para a filosofa Djamila Ribeiro.
Outro caso com grande repercussão foi do ator Bruno Gagliasso que cedeu seu perfil para Luana Genot, diretora-executiva do ID_Br.
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Genot usou seu perfil pessoal no Instagram, que mais que dobrou em números de seguidores depois da sua ação com Gagliasso, para explicar como essa ação funcionou para ela e que o objetivo é dividir o protagonismo.
“A parceria entre Bruno Gagliasso eu fui paga. Bruno me pagou. E esta informação é pública. Consideramos que o que fiz foi produção de conteúdo por um dia e isso é trabalho. Na prática, apesar do quentinho no coração, não dá pra viver de número de seguidores e ‘recebidos’, detalha Luana.
Ela também comenta que não gosta do termo “dar voz”: ” Não gosto particularmente desta história de ‘dar voz’. Nós negros sempre tivemos nossas vozes e já não é de hoje com as redes sociais. O que falta é que estas vozes ecoem em mais espaços e fure bolhas de pessoas que só se comunicam com quem elas já se identificam. Acredito neste processo de furar bolhas como algo bem bacana.”
“Celebridades ou pessoas que queiram ceder seus perfis podem pensar em como podem apoiar para além da visibilidade ao ceder seu perfil e dar mais trabalho para pessoas que em geral ganham também menos dinheiro do que elas”, acrescenta a executiva.
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