
Um estudo da Northwestern University, nos Estados Unidos, indica que a licença-paternidade mais longa pode ter impacto direto na duração da amamentação. A pesquisa, publicada em março de 2025, mostrou que pais que tiram pelo menos duas semanas de afastamento aumentam em 31% as chances de suas parceiras continuarem amamentando até oito semanas após o parto.
O levantamento foi feito com 240 pais empregados no estado da Geórgia e reforça a importância do envolvimento paterno nos primeiros meses de vida do bebê. Segundo especialistas, a presença do pai nesse período cria condições para que a mãe amamente por mais tempo e com mais tranquilidade.
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No Brasil, a licença-paternidade padrão é de cinco dias, considerada insuficiente por especialistas. Em suas redes sociais, ator e escritor Tadeu França, que compartilha conteúdos e reflexões sobre paternidade, defendeu a ampliação do benefício, destacando que a mudança é urgente. “Como os pais irão aprender a cuidar, conhecer o bebê, apoiar a família e se adaptar à nova rotina em tão pouco tempo? Uma licença de 30 dias é o mínimo para garantir vínculo, cuidado e corresponsabilidade desde o início da vida”, diz.
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