Na noite da última quinta-feira, 14, a imprensa divulgou que o caso sobre o assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes, motorista da vereadora do Rio de Janeiro, que completou seis anos ontem, será enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF), para que o depoimento de Ronie Lessa, acusado de atirar nas vítimas, seja analisado e validado. De acordo com o UOL, o ministro Alexandre de Moraes foi sorteado como relator.
Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, irmã de Marielle Franco, afirmou que a nova etapa da investigação “deixa a todos nós da família com esperança de que cheguemos aos mandantes”: “A nova etapa da investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson deixa a todos nós da família com esperança de que cheguemos aos mandantes, pela memória de Mari e Anderson e pela democracia. No entanto, suposições e desinformações sobre os envolvidos não ajudam. Seguimos confiando no devido processo legal e com fé de que chegaremos às respostas que esperamos há seis anos”.
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A nova etapa da investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson deixa a todos nós da família com esperança de que cheguemos aos mandantes, pela memória de Mari e Anderson e pela democracia. No entanto, suposições e desinformações sobre os envolvidos não ajudam. Seguimos…
— Anielle Franco (@aniellefranco) March 15, 2024
Segundo informações divulgadas pelo portal, o ministro do STJ, Raul Araújo, enviou o inquérito ao STF depois que o nome de um parlamentar federal com foro privilegiado foi mencionado em novas provas. De acordo com a legislação brasileira, os processos em que autoridades com foro privilegiado, como deputados, senadores e presidentes são citados devem tramitar no Supremo Tribunal Federal.
A jornalista Andréia Sadi, confirmou em seu blog de política no g1, que fontes do STF afirmaram que a delação do ex-policial Ronie Lessa, preso desde 2019 acusado de atirar em Marielle e Anderson, estava no Superior Tribunal de Justiça e foi encaminhada para a corte e até a quinta estava aguardando homologação.
Se isso se confirmar, esta será a segunda delação relacionada ao caso. A primeira foi feita pelo ex-PM Élcio Queiroz, que confessou participação no assassinato da vereadora e do motorista. Élcio contou na delação que Edilson Barbosa do Santos, conhecido como Orelha, era o dono do ferro-velho acusado de fazer o desmanche do carro usado no dia do crime, a prisão de Orelha aconteceu no final de fevereiro deste ano.
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