Após a grande repercussão nacional sobre estátua de um menino escravo, com grilões nos pés, na loja do Pão de Açúcar, em São Paulo, movimentos sociais que representam à comunidade negra finalmente resolveram se manifestar. Na tarde de quinta-feira (22) a UNEAFRO (União dos Estudantes Afro-Brasileiros) disse que estuda com seu departamento jurídico, entrar com uma ação contra a rede supermercados por ação de “danos coletivos”.
A Articulação de Organizações de Mulheres Negras (AMNB), constituída por 28 instituições, que incluem entidades importantes como o Geledes, Irohin e Criola enviou, também ontem, carta ao presidente do grupo Pão de Açúcar, Enéas César Pestana Neto, exigindo uma retratação pública, mesmo após a remoção da peça, na loja da Vila Romana.
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“A identidade de um povo é construída a partir de suas relações sociais. O estado brasileiro, escravista durante mais de trezentos anos, deixou marcas extremamente fortes nesta população, marcas estas que são reforçadas pela manutenção de atitudes como essa”, defende o documento.
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