Durante todo o mês de fevereiro, os Estados Unidos celebram o Mês da História Negra, período que rememora a contribuição da população negra para a política e cultura do país. Em celebração à data, o Google está homenageando o escritor e ativista pelos direitos civis, James Baldwin, que também contribuiu para a luta LGBTQ+, em um Doodle comemorativo.
A ilustração feita pelo artista e designer norte-americano Jon Key relembra Baldwin da maneira como ele ficou mais conhecido, pela escrita. James Baldwin nasceu no dia 2 de agosto de 1924, em Nova York, nos EUA. Ele cresceu no Harlem, ajudou a criar seus oito irmãos e desde a infância e adolescência já publicava poemas e contos na revista do colégio, além de escrever peças de teatro.
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Após enfrentar desafios financeiros na adolescência, recebeu uma bolsa de estudos em 1944 devido ao seu potencial como escritor. Seu primeiro romance, “Go Tell It on the Mountain”, uma história semiautobiográfica, foi concluído em 12 anos e é considerado um dos melhores do século XX. Aos 24 anos, Baldwin mudou-se para Paris, onde escreveu ensaios notáveis, como “Notas de um Filho Nativo”, “Ninguém Sabe Meu Nome” e “O Fogo da Próxima Vez”. Seu segundo romance, “Giovanni’s Room” (1956), abordou a homossexualidade de maneira inovadora.
Baldwin continuou a abordar tensões raciais nos EUA em ensaios e romances, incluindo “If Beale Street Could Talk” ou “Se a Rua Beale Falasse” (1974), adaptado para um filme vencedor do Oscar em 2018. Em 1986, ele recebeu a mais alta ordem de mérito francesa. Sua influência vai além dos prêmios, pois suas obras deram voz a histórias negligenciadas e inspiraram líderes dos direitos civis, impactando gerações.