Uma mulher negra, vendedora de balas, estava com duas crianças quando sofreu uma abordagem truculenta no Centro do Rio de Janeiro, na quarta-feira, 17 de julho. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que ela é jogada no chão por um policial dentro de um comércio na Rua São José, em frente ao Edifício Garagem, e causou indignação.

Nesta quinta-feira, 18, os agentes envolvidos, do Segurança Presente, foram afastados do programa após avaliação das imagens das câmeras corporais.

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Nas imagens, é possível ver a vendedora já imobilizada no chão, quando as crianças começam a chorar e ela pede que os agentes a soltem. “Isso é covardia com uma mulher. Eu estou trabalhando. Você me bateu e me jogou no chão. Eu não fiz nada, só estou trabalhando, não tem necessidade. Me solta, moço, eu tenho direito de andar na rua. É por que eu sou preta? Eu só quero trabalhar”, reclama. “Eu tô aqui com meus filhos e você está me batendo”, diz em outro momento.

De acordo com uma testemunha, a violência aconteceu porque a mulher estava vendendo balas no local. Outras pessoas tentaram intervir na ação e proteger as crianças.

Em nota para o g1, na tarde de quinta-feira, A Superintendência do Segurança Presente informou que avaliou as imagens das câmeras corporais dos agentes e eles foram afastados. Leia na íntegra:

“A Superintendência do Segurança Presente determinou o envio à Corregedoria da Polícia Militar do processo aberto para apurar a conduta dos dois policiais durante uma abordagem, na tarde de quarta-feira, no Centro do Rio. No documento, é pedido a abertura de processo para determinar as transgressões disciplinares e, ainda, que os policiais sejam bloqueados de tirar novos serviços no programa Segurança Presente.

Os dois policiais que se envolveram no episódio não são do quadro fixo do programa. Eles trabalhavam no sistema de folga no Centro Presente. A apuração sumária, feita pela Corregedoria da Secretaria de Estado de Governo, analisou as imagens das câmaras corporais e dos vídeos feitos pelos moradores.

A Superintendência do Segurança Presente informa que todos os policiais de serviço no programa passam por cursos de capacitação e têm o compromisso de seguir os protocolos de abordagem de proximidade e com atenção aos Direitos Humanos”.

Fonte: g1

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