O filme que recebeu diversos prêmios em importantes festivais do país, narra a história de Clementina de Jesus, negra, pobre e empregada doméstica, que passou a cantar aos 60 anos, tendo participações com Pixinguinha, Paulinho da Viola e João Bosco.
Tendo trabalhado durante 20 anos como empregada doméstica e durante toda a vida como dona de casa, foi descoberta pelo pesquisador Hermínio Bello de Carvalho, quando começou a sua carreira aos 62, cantando em bares no Rio de Janeiro. Gravou 11 discos e chegou a ser representante do Brasil no Festival de Cannes, em 1966. A cantora faleceu em 1987.
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No documentário de 56 minutos, a trajetória de Clementina, é lembrada por personalidades como Leci Brandão, Cristina Buarque de Holanda, Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Grupo Fundo de Quintal. O documentário foi disponibilizado com o intuito de semear a cultura e a memória, a partir da ideia de que “é um direito do cidadão brasileiro de conhecer a figura e a voz única de Clementina de Jesus”.
Clementina ou Quelé, como era chamada pelos amigos, era neta de escravos, nasceu em Valença, no estado do Rio de Janeiro, e mudou-se aos 10 anos para o Rio de Janeiro, onde acompanhou o surgimento da Escola de Samba Portela, que a influenciou para o resto de sua vida.
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