Djonga acaba de lançar o novo álbum “Dono do Lugar“, o primeiro pelo seu selo fonográfico A Quadrilha, nas plataformas digitais. A capa do álbum, que já havia sido divulgada nesta semana, é uma foto tirada nos moinhos originais da história de Dom Quixote em Consuegra, na Espanha e referência a uma das passagens marcantes da obra de Miguel de Cervantes.
“Uma experiência musical, sobre minha luta contra os moinhos de vento, contra inimigos maiores que eu, ou que não existem, uma reflexão sobre indústria da música, masculinidade preta”, escreveu o rapper no Instagram sobre o álbum. “Sobre como as pretas que me cercam, me seguram, sobre como meus filhos me salvam. Um disco que diz mais do que isso tudo, porque sou um geminiano impetuoso demais pra seguir o protocolo”, completou
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O rapper também já havia divulgado a tracklist do álbum. São doze faixas com participações especiais de Tasha & Tracie, Vulgo FK, Sarah Guedes e Oruam.
Nas músicas “A Cor Púrpura” e “Em Quase Tudo”, Djonga reflete sobre a masculinidade analisando as relações com seu pai e seu filho. “Fazer música assim é minha terapia, mas também é o que me trouxe até aqui”, disse em entrevista à Folha de São Paulo.
Ele também refletiu sobre a fama em comparação a outros rappers que continuam invisibilizados com letras potentes e antirracistas. “Diferentemente de outros que escrevem tão bem como eu, sei que cheguei aqui porque minhas músicas mais populares, como românticas, estouram.”
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