O cantor e compositor Djavan lançou o álbum ‘D Ao Vivo Maceió‘ na quinta-feira, 11 de abril, nas plataformas de música, onde reúne grandes sucessos que documentam a turnê do disco ‘D‘. O registro audiovisual será lançado ainda no primeiro semestre de 2024.
Gravado em sua terra natal, em Alagoas, e dedicado aos povos indígenas, o músico celebrou este momento especial durante conversa em seu estúdio, no Rio de Janeiro. “Eu tenho um amor profundo e uma gratidão imensa pela minha cidade, por Maceió. Porque foi ali que eu me formei, foi ali que eu conheci tudo que eu precisava pra ter uma formação diversa como a minha intuição e o meu espírito gostariam. Ali eu conheci o jazz, o R&B, a música flamenca, a música nordestina, a música do Brasil… Me formatei ali”, conta.
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No palco, ao refletir o sentido de “casa” que atravessa o show, Djavan abriu a apresentação com um manifesto lido pela Sonia Guajajara, Ministra dos Povos Originários, com um texto de sua autoria, feito especialmente para a turnê. “Gritamos e ressoamos o ‘reflorestarmentes’, para que de uma vez por todas o nosso direito à vida seja conquistado, com base na natureza e na ancestralidade”, diz um trecho. Em seguida, o músico começou o show cantando a música ‘Curumim‘, em homenagem aos povos indígenas e “dedicado à todas as minorias”.
“Escrevi ‘Curumim’ depois de ter ficado muito impressionado quando vi na televisão uns meninos indígenas brincando com esses bonequinhos G.I. Joe (lançados no Brasil como Comandos em Ação)”, diz Djavan. “Você vê a infiltração de outras culturas ali, como isso pode matar a cultura indígena. E eu trago na letra, pra sedimentar essa questão, o nome de várias etnias. Nomes belíssimos, sonoros, musicais. Assim como a expressão ‘G.I. Joe’ também me pareceu, ali, extremamente musical”.
Durante a apresentação, Djavan fez um show de voz-e-violão, e depois se reuniu no palco com a banda Iluminado, além de gravar com seus filhos e netos.
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