[Essa notícia contém spoilers] O filme ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ se tornou um verdadeiro sucesso. Nesta semana, chegou aos US$ 800 milhões em bilheteria pelo mundo. Em entrevista ao The New York Times, o diretor do longa, Ryan Coogler, 36, revelou como seria a produção caso Chadwick Boseman estivesse vivo.
“Era após o Blip [Vingadores: Guerra Infinita]. T’Challa foi uma das bilhões de pessoas que desaparecem de repente, e que foram trazidas de volta pelos cinco anos depois. Esse foi o desafio. Não era absolutamente nada parecido com o que fizemos. Seria uma história de pai e filho da perspectiva de um pai, porque o primeiro filme foi uma história de pai e filho da perspectiva dos filhos“, disse Coogler. “No roteiro, T’Challa era um pai que teve essa ausência forçada de cinco anos da vida de seu filho. A primeira cena era uma sequência animada, em que você ouviria a Nakia conversando com Toussaint, o filho do casal apresentado em Wakanda Para Sempre. Ela dizia: ‘Diga-me o que você sabe sobre seu pai‘”.
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O primeiro roteiro mudou muito em relação ao resultado final de ‘Wakanda Para Sempre’, a relação familiar seria bem diferente. “Durante essa sequência você perceberia que ele não sabe que seu pai era o Pantera Negra. Ele nunca o conheceu, e inclusive Nakia havia se casado novamente, com um haitiano. Então, cortamos para a realidade e é a noite em que todos voltam do Blip. E então veríamos o T’Challa conhecendo o garoto pela primeira vez. Em seguida, avançaríamos três anos na trama, e ele é essencialmente um padrasto”, continuou o diretor. “Escrevemos algumas cenas malucas lá para o Chadwick. Nosso codinome para o filme era “Férias de verão”, e o filme era sobre esse verão que o garoto passa com o pai. No seu aniversário de oito anos, eles fazem um ritual em que vão para a floresta e vivem da terra. Mas algo acontece e T’Challa salvaria o mundo com seu filho no colo. Esse era o filme”.
Porém, assim como em ‘Wakanda Para Sempre’, o luto também seria um importante elemento em ‘Pantera Negra 2’. “T’Challa estaria de luto pela perda de tempo, você sabe, voltando depois de cinco anos fora. Sendo um homem com tanta responsabilidade para tantas pessoas, voltar após uma ausência forçada de cinco anos seria algo importante que o filme abordaria. O luto foi sempre uma grande parte desse filme“, concluiu Coogler.