No dia 23 de abril, a feijoada ganha um significado que vai além do prato típico brasileiro. Associada ao orixá Ogum nas religiões de matriz africana, a iguaria carrega uma história de sincretismo e resistência cultural. O nutricionista clínico Dr. Saulo Gonçalves analisou o prato, destacando sua importância ritualística e seu equilíbrio nutricional.
Do ponto de vista nutricional, Gonçalves ressalta que, apesar de calórica, a feijoada pode ser consumida sem culpa se houver moderação e escolhas equilibradas. “O feijão é uma leguminosa riquíssima em fibras e proteínas. Uma forma mais consciente é diminuir o sal e investir em temperos naturais. No caso da farofa evitar as carnes salgadas como calabresa e bacon visto que já estará presente no feijão – Diminuir o sal e investir em temperos naturais”, explica.
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“A laranja é um alimento que auxilia a digestão das gorduras ingeridas. Além disso, ela possui fibras, vitaminas e minerais que aumentam a qualidade nutricional da refeição. Por ter vitamina C, contribui com a absorção de ferro do feijão e da couve. A laranja pode ser consumida durante a feijoada ou servida como sobremesa”, detalha o especialista, que também oferece sugestões saudáveis para o preparo da couve: “Pode ser acrescida de cebola e alho. Mas, deve-se ter atenção para não exagerar na quantidade de óleo ou azeite utilizado para refogá-la. E, se for possível, opte pela couve cozida ao vapor para preservar ainda mais os seus nutrientes”.
Gonçalves destaca que os alimentos podem ser consumidos de forma isolada sem culpa pois não causam prejuízos à saúde e reforça: “No mais, devemos sempre curtir a refeição de forma consciente, afinal alimento é vida e nos conecta com pessoas que amamos”.
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