
Denzel Washington e Spike Lee construíram, ao longo de mais de 30 anos, uma das parcerias mais marcantes do cinema. Descritos pelo próprio Lee como o “duo dinâmico, D e Lee”, eles se reencontram agora para o quinto trabalho conjunto: o filme “Luta de Classes”, que estreia na Apple TV+ no dia 5 de setembro.
A trajetória da dupla começou em 1990, com “Mais e Melhores Blues”. Para viver o personagem do drama musical, Washington aprendeu a tocar trompete, mostrando a dedicação que viria a marcar todas as suas atuações sob a direção de Spike. No ano anterior, Denzel conquistou seu primeiro Oscar com “Tempo de Glória”, enquanto Lee lançava “Faça a Coisa Certa”, obra que o projetou mundialmente.
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Em 1992, lançaram “Malcolm X”, considerado um dos melhores cinebiografias da história do cinema e exigiu de Denzel uma imersão completa, com um ano de preparação antes das filmagens. Spike enfrentou dificuldades para viabilizar a obra e se inspirou no próprio legado do revolucionário ao recorrer ao apoio de personalidades negras para financiar a produção. Para o cineasta, a atuação de Washington é “a melhor atuação em um filme biográfico de todos os tempos”.

Nos anos seguintes, vieram produções como o drama esportivo “Jogada Decisiva” (1998) e o suspense policial “O Plano Perfeito” (2006), demonstrando a versatilidade da dupla e mantendo a boa recepção da crítica.
Agora, 19 anos depois do último projeto, eles voltam a dividir o set com “Luta de Classes”. O thriller é uma releitura contemporânea do clássico japonês “Céu e Inferno” (1963), de Akira Kurosawa, mas desta vez ambientado na indústria da música. No longa, Washington interpreta um magnata do ramo musical, famoso por ter “o melhor ouvido do negócio”, que se vê diante de um dilema moral ao precisar decidir entre vida e morte após um pedido de resgate.

Mais do que uma parceria profissional, a relação entre Denzel e Spike é de irmandade. “Nós somos irmãos. Simplesmente fazemos o que fazemos. Nos conhecemos bem… nossas famílias são muito unidas”, disse o diretor no ano passado. Washington retribui a admiração: “Spike é Spike de forma consistente, e eu adoro isso nele”, disse Washington. “E adoro trabalhar com ele, e trabalharia com ele novamente. Eu simplesmente gosto do jeito que o cérebro dele funciona.”
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