Uma mãe do Mississippi, nos Estados Unidos, está denunciando a ação da polícia após seu filho de 10 anos ter sido detido e levado a uma delegacia por urinar em público. O incidente ocorreu na última semana, quando Latonya Eason parou em um escritório de advocacia para buscar aconselhamento legal na cidade de Senatobia. Em questão de minutos, um policial interrompeu a reunião para relatar que seu filho, Quantavious Eason, havia urinado atrás de seu carro.
Em entrevista para o Wsaz News Channel, a mãe contou que questionou o filho sobre o ocorrido. “Eu perguntei a ele: ‘Filho, por que você fez isso?’ Ele respondeu: ‘Mamãe, minha irmã disse que não tinha um banheiro lá dentro.’ Eu disse: ‘Bem, você sabia que deveria ter vindo me perguntar se tinha um banheiro'”, relatou Eason.
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A mãe afirmou que o policial inicialmente pretendia apenas dar uma advertência ao seu filho. No entanto, a situação começou a sair do controle quando vários outros policiais chegaram ao local. “Outro policial se aproximou e disse: ‘Seu filho precisa sair do carro. Ele precisa ser preso porque não pode fazer isso'”, contou ela.
O garoto, foi levado à delegacia, onde afirma ter sido mantido em uma cela. Sua mãe acredita que a resposta policial foi excessiva. “Estou sem palavras neste momento, porque, em primeiro lugar, não posso acreditar que isso tenha acontecido. Por que prenderiam uma criança de 10 anos?”, questionou.
Ela afirma estar preocupada com o impacto emocional que a situação poderia ter sobre seu filho. “Isso poderia realmente traumatizar meu filho. Ele poderia chegar ao ponto de não querer ter qualquer contato com a polícia – de forma alguma”, desabafou.
O chefe de polícia emitiu uma declaração, alegando que o policial inicialmente não identificou um responsável no local durante o contato inicial com o menino de 10 anos. A polícia diz que a mãe foi localizada em um estabelecimento próximo pouco tempo depois e informada de que seu filho seria encaminhado à corte juvenil.
Ele também reconheceu que levar o menino à delegacia foi um erro. “Nessas circunstâncias, foi um erro de julgamento levá-lo à delegacia, visto que a mãe estava presente naquele momento, o que seria uma alternativa razoável”, declarou o chefe de polícia. Ele ainda disse que o menino não foi algemado durante o incidente.
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