Com o objetivo de debater fé, cidadania e direitos humanos, o videocast “Crer ou Não Crer!”, realizado pela JusRacial em parceria com o YouTube Brasil, anuncia o último episódio lançado nesta terça-feira (28), com a presença da atriz e apresentadora Luana Xavier e da artista e liderança indígena Glicéria Tupinambá, em uma conversa sobre ancestralidade.
Apresentado por Hédio Silva Jr., advogado das religiões afrobrasileiras no STF e ex-Secretário da Justiça do Estado de São Paulo, o projeto aborda a pluralidade religiosa brasileira, o respeito às crenças – ou a ausência delas -, o combate à intolerância e o incentivo ao diálogo e ao conhecimento.
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Em dez episódios que vêm sendo veiculados desde dezembro de 2023, o videocast já recebeu convidados como o filósofo e líder indígena Ailton Krenak; o comediante Yuri Marçal; o rapper Rincon Sapiência; a atriz Mônica Martelli; o ator e diretor Luís Miranda; o pastor João Paulo Berlofa; o babalorixá e professor Sidnei Nogueira; a rabina Fernanda Tomchinsky; a chef e iabassê do candomblé Carmem Virgínia; a jornalista e doutora em Ciência da Religião Cláudia Alexandre, entre outros.
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O apresentador Hédio Silva Jr reforça a relevância do estímulo à tolerância. “Se há algo que corrói a democracia brasileira hoje é o discurso de ódio. Na seleção de entrevistados tivemos a pretensão de alcançar a maior representatividade possível no campo da crença e da descrença, porque o Brasil configura uma rica geografia de identidades culturais, étnicas e religiosas, e isso é um patrimônio”, diz ele.
Em um dos episódios, Luís Miranda lembra como a experiência territorial influencia na religiosidade. “A Bahia tem um negócio que você [diz que] não é macumbeiro, mas dá caruru no Cosme e Damião. Então tem uma sensação muito maluca de ser ou não ser, de crer ou não crer”, diz. Já outro episódio traz uma conversa com Ailton Krenak e Rincon Sapiência sobre coexistência e cidadania. “Fico honrado de fazer parte de uma linhagem de gente que não se esqueceu quem é. A gente não pode concordar que civilização é a coisa que os europeus inventaram, né?”, diz Krenak.
“A intolerância religiosa é um problema grave, e no YouTube trabalhamos continuamente para aplicar políticas contra discurso de ódio e assédio de forma eficaz. Também investimos em ações de incentivo à criação de conteúdo de qualidade que combata essas práticas. O projeto ‘Crer ou Não Crer!’ é um exemplo dessas iniciativas, que contribuem para a conscientização e educação nesse sentido”, diz Erika Alvarez, Gerente de Políticas Públicas do YouTube.
Clique aqui para assistir todos os episódios do videocast “Crer ou Não Crer!”
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